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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Setembro é a data-limite para demolir Machadão, diz governo do RN

Caso não haja empecilhos, o pontapé inicial nas obras da Arena das Dunas, o estádio mais atrasado da Copa de 2014, deve ser dado em 15 de setembro. 

É nesta data que o governo do Rio Grande do Norte pretende implodir a parte superior do Machadão, estádio inaugurado em 1972 e que vai ser derrubado em função da Copa em Natal. A previsão é que o edital de medidas de segurança para a implosão seja lançado até 15 de julho.

Mas apesar das promessas do governo, a construção da Arena das Dunas não está garantida. O governo precisa apresentar um projeto de drenagem para o entorno, avaliado em R$ 126 milhões. Sem ele, a Secretaria municipal de Meio Ambiente e Urbanismo não pode assinar a licença para as obras.

O projeto foi enquadrado no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) e os recursos estão em análise na Caixa Econômica Federal, que solicitou pequenas alterações no projeto da prefeitura de Natal. 

“A Arena só vai ter o habite-se final, junto à Semurb, quando tiver essa questão da drenagem resolvida”, disse ao jornal “Tribuna do Norte” o secretário adjunto de Planejamento da Secretaria de Obras Públicas (Semopi), Walter Fernandes de Miranda Neto, que prevê o início das obras no final deste ano.

Demolição
Depois da implosão do anel superior do Machadão, a parte inferior do estádio e o ginásio Machadinho serão demolidos de forma mecânica. Enquanto isso, a OAS, empresa responsável pelas obras, começa a montar o canteiro para a retirada de dutos de água, esgoto e redes elétricas. 

A área do complexo Machadão/Machadinho foi cercada com tapumes. No interior do estádio, a prefeitura começou a retirada das grades de ferro, cadeiras, luminárias, esquadrias, material hidráulico e louças sanitárias, que podem ser reaproveitados. A grama está sendo replantada nos canteiros das principais vias da cidade.   
Apesar de ser responsável pela obra mais atrasada do Mundial, o secretário estadual da Copa, Demétrio Torres, continua afirmado que o cronograma das obras segue em dia. “Tudo isso já estava previsto”, afirma.

Conforme o secretário, são necessários ao menos dois meses de preparativos antes da implosão do estádio para que não hajam riscos aos moradores e comerciantes da vizinhança. “Todos os cuidados serão tomados e medidas de segurança serão vistas e revistas até a implosão.” 

Casas, edifícios residenciais e prédios comerciais em um raio de um quilômetro do estádio serão notificados e devem receber a visita de peritos para receber as orientações. 

O governo promete indenizar os imóveis que sofrerem algum tipo de abalo ou apresentem rachaduras depois da detonação dos explosivos.

Fonte: portal 2014

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