Algo muito preocupante ocorre no brasil desde que a constituição de 1988 foi outorgada; é que nós nos contentamos com a democracia apenas representativa, ficamos muito distantes de possuirmos todos os mecanismos típicos da democracia Direta que viesse a possibilitar a participação mais incisiva e constante do povo nas decisões de interesse público.
Podemos até dizer que a iniciativa popular vem diminuindo se comparando com a época da Ditadura Militar. Essa acomodação é perigosa para a própria democracia como também reflete um quadro (des)cultural preocupante, percebemos isso até mesmo na produção musical atualmente mais difundida no país.
Falando sobre isso alguém argumentou: é preciso que haja politização para que se evite desinteresse ou manipulação através de discursos vazios. Eis um desafio: Quem educa o cidadão?
Cidadania se aprende no exercício da cidadania. Precisamos ampliar os espaços de atuação política do cidadão na sociedade, mas não temos educação no Brasil, aí já falta a presença de um agente importante, que é a escola.
A participação popular deve ser intensificada dentro de organizações da sociedade civil que coloquem seus representantes em confronto com o poder constituído; essas seriam as escolas de cidadania. Abriria-se assim espaços para um poder alternativo que transformaria a população despolitizada em comunidade verdadeira.
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