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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Escolas não comportam número de novos deslocados internos na Somália, afirma UNICEF


Escolas não comportam número de novos deslocados internos na Somália, afirma UNICEFA seca tem ocasionado um grande fluxo de deslocados internos na Somália e muitas escolas, em campos de refugiados ou nos centros urbanos, não têm capacidade de acolher os jovens recém-chegados, informou nesta terça-feira (16/08) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Estima-se que 1,8 milhão de crianças entre 5 e 17 anos de idade não estejam indo à escola no centro e no sul do país africano.
Na capital somali, Mogadíscio, existem 155 escolas para deslocados internos operando, e que recebem cerca de 37 mil estudantes. Com a atual crise da seca, centenas de milhares de novas crianças chegam aos campos de refugiados todos os dias. Muitos dos recém-chegados sofrem de desnutrição aguda, e têm que esperar meses de tratamento médico e nutricional para que possam participar das atividades escolares.
De acordo com a oficial de Educação de Emergência na Somália da UNICEF, Lisa Doherty, é preciso instalar espaços de educação adicionais nas escolas que receberão mais crianças, e também recrutar e treinar novos professores. Ela informou ainda que a Somália tem uma das menores taxas de matrícula do mundo, com menos de 30% das crianças frequentando a escola primária antes da crise.
A Representante do UNICEF na Somália, Rozanne Chorlton, ressaltou que escolas são essenciais para a resposta de emergência, pois oferecem um lugar seguro de aprendizado para as crianças, bem como o acesso a água, saneamento e outros serviços básicos.
O UNICEF afirmou que é preciso que haja um apoio imediato para estabelecer espaços de educação para deslocados internos nas comunidades que os recebem. Eles também precisam de água, saneamento, quites escolares e material de recreação para 435 mil crianças, e incentivos para 5.750 professores.
Estão sendo elaborados planos para fornecer rações de alimentos nas escolas, que vão beneficiar os alunos e suas famílias, além de fornecer incentivo para que as crianças permaneçam na escola, ou que se matriculem pela primeira vez.
(Por Eva Gilliam, UNICEF)

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