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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Oposição vai continuar buscando assinaturas para viabilizar CPI dos Transportes, afirma Agripino

[Foto: O senador José Agripino (DEM-RN) fala na sessão plenária de 2 de agosto.]
O senador José Agripino (DEM-RN) informou que a oposição vai continuar trabalhando para assegurar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar denúncias de corrupção no âmbito do Ministério dos Transportes. Segundo ele, não haverá trégua na busca por mais assinaturas, de modo a superar as desistências.
Dos 27 senadores que assinaram o requerimento, voltaram atrás os senadores João Durval Carneiro (PDT-BA) e Ataídes Oliveira (PSDB-TO), muito embora este tenha prometido na tarde desta quarta-feira (3) manter sua assinatura ao pedido. Ocorre que o senador Reditario Cassol (PP-RO) resolveu retirar seu apoio às investigações, baixando a 25 o número de assinaturas, duas a menos do que o necessário para validar o requerimento. Para que uma CPI seja criada, exige-se o apoio formal de um terço dos integrantes da Casa.
Conforme Agripino, o pedido de retirada de assinaturas feito por dois senadores foi resultado direto de articulações do Palácio do Planalto.
- Quem está boicotando a investigação é o governo. A subtração de assinaturas é uma mobilização truculenta que está levando ao constrangimento parlamentares que haviam oferecido apoio à abertura de investigações - disse Agripino à Agência Senado, nesta quarta-feira (3).
Ataídes Oliveira foi o segundo senador a pedir a retirada de assinatura da lista de subscritores do requerimento para criar a CPI. A solicitação foi encaminhada à Secretaria-Geral da Mesa no início da manhã desta quarta-feira. Na noite anterior, o senador João Durval já havia feito o mesmo.
O senador Roberto Requião (PR), do grupo independente do governista PMDB, que assinou o pedido para criação da CPI, considera ser ainda possível garantir a abertura das investigações. Segundo ele, a CPI não causaria problemas políticos nem desgaste para a presidente Dilma Rousseff.
Depois de afirmar que o Brasil recebeu muito bem a determinação de Dilma em "limpar o governo de pessoas de comportamento duvidoso", ao demitir 28 da pasta dos Transportes, ele disse que a CPI seria um reforço a essa linha de ação.
- Na medida em que a estrutura que se diz base do governo elimina a possibilidade de uma CPI, está desautorizando a presidente Dilma. Na prática, enfraquece seu discurso ao negar apoio para a continuidade da faxina - disse Requião.
Agência Senado

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