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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Em setembro, IPCA-15 fica em 0,53% e IPCA-E em 0,90%




Clique aqui para ver mais fotosÍndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) teve variação de 0,53% em setembro, acima da taxa de taxa de 0,27% de agosto em 0,26 ponto percentual. Com isto o IPCA-E(IPCA-15 acumulado nos meses de julho, agosto e setembro) foi de 0,90 %, bem acima do resultado de igual período de 2010 (0,17%). O IPCA-15 acumulado no ano ficou em 5,04 %, acima de igual período do ano anterior (3,53%). Na perspectiva dos últimos 12 meses, ficou em 7,33%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (7,10%). Em setembro de 2010, a taxa havia sido de 0,31%.
A publicação completa do IPCA-15 pode ser acessada na página
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipca15/defaultipca15.shtm
E a publicação completa do IPCA-E pode ser acessada na página
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipcae/default.shtm
Os preços dos alimentos apresentaram alta de 0,72%, subindo mais do que em agosto (0,21%) e voltando a pressionar o IPCA-15 de forma significativa, com impacto de 0,17 ponto percentual. Vários produtos ficaram mais caros, destacando-se açúcar cristal (4,72%) e refinado (4,59%), leite pasteurizado (2,64%), frango (2,51%), carnes (1,79%) e arroz (1,74%). Com isto, o grupoAlimentação e Bebidas acumulou alta de 4,29% neste ano.
Mas, apesar dos alimentos terem voltado a exercer pressão sobre o índice, foram as passagens aéreas que lideraram a relação dos principais impactos no mês. Para viagens em setembro, os vôos disponíveis subiram, em média, 23,40% em relação à média daqueles que foram disponibilizados para viagens ao longo de agosto. Isso fez o grupo Transportes pular para 0,70%, ao passo que em agosto havia ficado em 0,03%, somente. Sobre os combustíveis, o etanol subiu de preços ainda mais, indo de 1,54% para 1,95%, enquanto a gasolina, que havia apresentado queda de 0,17% em agosto, foi para 0,65% em setembro.
Além dessas, outras despesas aumentaram, a exemplo dos gastos com Habitação, que passaram de 0,32% em agosto para 0,49% em setembro, com destaque para aluguel residencial (0,92%), taxa de água e esgoto (0,89%) e condomínio (0,45%).
Dessa forma, enquanto os alimentos ficaram, em média, 0,72% mais caros, os produtos não alimentícios aumentaram 0,47%, também acima de agosto (0,29%).
A seguir, os resultados de todos os grupos de produtos e serviços pesquisados.
Entre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (0,79%), em virtude, principalmente, do aumento das passagens aéreas(21,73%). O mais baixo foi o de Goiânia (0,31%), onde a gasolina apresentou queda de 0,74%. A seguir, a tabela com os resultados por região:
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de agosto a 13 de setembro e comparados com aqueles vigentes de 14 de julho a 12 de agosto de 2011. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços.
Fonte: IBGE

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