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terça-feira, 6 de setembro de 2011

IPCA de agosto fica em 0,37%


Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir no mês de agosto e apresentou variação de 0,37%, ficando 0,21 ponto percentual acima da taxa de 0,16% registrada em julho. Com este resultado, o acumulado do ano fechou em 4,42%, acima da taxa de 3,14% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 7,23%, o mais alto desde junho de 2005 (7,27%), e acima dos 6,87% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2010 a taxa havia ficado em 0,04%.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm.
Os alimentos, que haviam apresentado queda de 0,34% em julho, voltaram a subir de forma significativa em agosto, atingindo 0,72% de variação e causando impacto de 0,17 ponto percentual, o que representa 45% do índice do mês. Vários produtos aumentaram de preço, com destaque para as carnes (de -1,12% para 1,84%), item que exerceu o principal impacto individual no IPCA de agosto, 0,04 ponto. Quanto aos não alimentícios, a variação foi de 0,26% em agosto, abaixo dos 0,31% de julho.
Com Habitação (de 0,27% de julho para 0,32% agosto), os gastos também subiram, especialmente com o aluguel residencial (de 0,46% para 1,06%), item que exerceu o segundo maior impacto no mês (0,03 ponto percentual), e com a taxa de água e esgoto (de 0,33% para 1,05%). Nesta, a alta se deve ao reajuste de 8,80%, ocorrido em 1º de agosto nas tarifas do Rio de Janeiro (7,62%) e de 7,21% em Porto Alegre (0,23%), vigente desde 1º de julho.
A alta dos eletrodomésticos (de -0,32% para 2,38%), com destaque para refrigerador (de -0,29% para 3,29%) e máquina de lavar (de -1,58% para 3,18%), influenciaram o resultado do grupo artigos de residência (de 0,03% para 0,57%).
Os artigos de vestuário (de 0,10% para 0,67%) também contribuíram para a maior taxa de agosto, com destaque para roupas femininas (de -0,26% para 1,18%) e masculinas (de 0,19% para 0,75%), refletindo o fim das promoções de inverno e entrada da coleção primavera-verão.
Os salários dos empregados domésticos (de 1,26% para 0,72%), embora tenham continuado em alta, subiram menos do que no mês anterior. Mesmo assim, o grupo das despesas pessoais (de 0,49% para 0,50%) apresentou resultado muito próximo ao do mês anterior, já que outros itens mostraram aceleração, a exemplo, dos serviços de cabeleireiros (de –1,10% para 0,97%).
A pequena alta do grupo educação (de 0,11% para 0,17%) refletiu os resultados apurados em agosto, a fim de obter a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os colégios variaram 0,11%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 0,91%.
Já as despesas com transportes (de 0,46% para -0,11%) se destacaram pela queda. Isto se deve, principalmente, à redução dastarifas aéreas (de 3,20% para -5,95%), dos preços do automóvel novo (de -0,05% para -0,37%) e usado (de -0,47% para -0,61%), das tarifas dos ônibus interestaduais (de 5,80% para 0,23%), do seguro de veículos (de -0,04% para -0,88%), além dagasolina (de 0,15% para -0,14%). No caso do etanol (de 4,01% para 0,30%), embora sem apresentar redução de preços, mostrou forte desaceleração na taxa de crescimento.
Dentre os índices regionais, o maior foi na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,47%) em virtude do reajuste de 8,80 % ocorrido em 1º de agosto na taxa de água e esgoto (7,62%) e pela alta nos preços dos alimentos (1,13%). O menor foi o de Porto Alegre(0,14%), tendo em vista o resultado de alimentação e bebidas (0,13%), o menor entre as regiões pesquisadas.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de julho a 26 de agosto de 2011 (referência) com os preços vigentes no período 29 de junho a 27 de julho de 2011 (base).
INPC aumentou 0,42% em agosto
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,42% em agosto, acima do resultado de 0,00% de julho em 0,42 ponto percentual. Com isto, o acumulado do ano fechou em 4,14%, acima da taxa de 3,24% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 7,40%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,87%). Em agosto de 2010 o INPC havia ficado em -0,07%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,70% em agosto, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,30%. Em julho, os resultados ficaram em -0,54% e 0,24%, respectivamente.
Dentre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,66%) em virtude do reajuste de 8,80 % ocorrido em primeiro de agosto no valor das tarifas da taxa de água e esgoto (7,62%) e também pelos alimentos (1,02%).Curitiba (0,02%) apresentou a menor taxa, onde os alimentos variaram 0,14%.
INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de julho a 26 de agosto de 2011 (referência) com os preços vigentes no período 29 de junho a 27 de julho de 2011 (base).

Divulgação: IBGE

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