Desde a semana passada, mais 1 milhão de pessoas se tornaram vítimas da seca ou da fome na região; Secretário-Geral da ONU disse que redução do risco deve ser prioridade no combate à crise.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU, em Nova York*.
As Nações Unidas afirmaram que a melhoria de condições de vida e a redução do risco de desastres naturais devem ser uma prioridade para combater a crise no Chifre da África.
A declaração foi feita pelo Secretário-Geral, Ban Ki-moon, numa mensagem a participantes da Cimeira sobre o Chifre da África, encerrada nesta sexta-feira em Nairóbi, capital do Quênia.
Destruição
Segundo a ONU, desde a semana passada mais 1 milhão de pessoas tornaram-se afetadas pela crise provocada pela maior seca dos últimos 60 anos no Chifre de África.
Com isso, subiu para mais de 13 milhões o número de pessoas atingidas pela crise.
Ban lembrou a destruição da infraestrutura e a carência de recursos. Ele pediu ainda à Organização de Cooperação Islâmica que angarie fundos para a Somália, o país mais afetado pela crise.
Em duas semanas, a ONU vai realizar uma mini-cimeira sobre a crise no Chifre da África, de forma paralela aos debates na Assembleia Geral.
O encontro, em Nairóbi, apoiado pelas Nações Unidas e pelo Banco Mundial entre outros reuniu chefes de Estado e de governo da região.
Rádio ONU
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