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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Países africanos pedem assento permanente nas Nações Unidas


Benin, Burkina Faso e Mauritânia pediram na quarta-feira (28) o alargamento do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para África ter um assento permanente e ocupar o lugar que merece no seio da organização mundial.


Os três países exprimiram igualmente a sua adesão à mediação como meio para prevenir crises, e saudaram o papel de líder da Assembleia Geral da ONU que foi o tema principal do debate geral deste ano.

"As negociações sobre a reforma do Conselho (de Segurança) devem ser intensificadas com a adoção de um calendário preciso para a sua conclusão", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Benin, Nassirou Bako-Arifari.

Falando diante da 66ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, ele propôs o ano 2015 como prazo para dar a África um assento permanente no Conselho de Segurança. "É tempo de pôr termo a esta injustiça intolerável que exclui todo o continente africano", declarou Bako-Arifari.

Ele apelou para o reforço das capacidades operacionais da ONU e das organizações regionais para fazer face às múltiplas crises no mundo. "A nível mundial, cremos nas virtudes do multilateralismo. É por isso que ainda necessitamos da ONU à qual devemos confiar um papel mais decisivo na governação mundial”, acrescentou o ministro beninense.

Bako-Arifari apelou igualmente para a ajuda internacional com vista a lutar contra a pirataria que se intensificou ao largo das costas do Benin, no Golfo de Guiné.

Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Burkina Faso, Djibril Yipene Bassole, afirmou que o seu país faz há mais de uma década esforços para reformar a ONU "para lhe permitir conformar-se às exigências de um mundo que está em plena mutação".

"Para o Burkina Faso, a reforma deve tomar em conta os interesses de todos os países membros e aumentar a eficácia da nossa organização no tratamento da paz e da segurança, da estabilidade e do desenvolvimento em todas as partes do mundo", acrescentou.

Ele sublinhou o papel do Presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré, na resolução das crises na Guiné, na Costa do Marfim e no Togo.

Pronunciando-se igualmente diante da Assembleia Geral da ONU, o ministro mauritano dos Negócios Estrangeiros, Hamady Ould Hamady, apelou para uma reforma do Conselho de Segurança da ONU para atribuir a África um assento permanente.

"O Conselho de Segurança deve refletir verdadeiramente a vontade de toda a comunidade internacional", declarou. 

Com informações do África 21e Portal Vermelho


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