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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Problema da saúde no Brasil não é só falta de dinheiro, mas a corrupção, afirma Mozarildo


[senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)]
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) foi à tribuna do Plenário, nesta sexta-feira (9), para criticar a possível criação de um tributo semelhante à extinta CPMF para financiar a saúde no país.
O parlamentar lembrou que, no período de 1996 a 2007, época em que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) estava em vigor, foram arrecadados R$ 209 bilhões, no entanto, na visão dele, a saúde pública brasileira não melhorou e os trabalhadores assalariados foram os mais prejudicados.
- O problema é a corrupção. Pôr mais dinheiro na saúde sem erradicar a corrupção é o mesmo que fazer transfusão de sangue num paciente sem estancar a hemorragia. Com esta roubalheira, não adianta. Uma nova CPMF só iria melhorar a saúde financeira dos corruptos - analisou.
Mozarildo sugeriu outras formas de financiar o setor sem cobrar mais tributo da população, como a destinação de parte do dinheiro arrecadado pelas loterias exploradas pelo Governo, a taxação pesada de produtos como álcool e cigarro e a implementação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), já previsto pela Constituição da República.
Para Mozarildo Cavalcanti, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), virou um foco de corrupção e deve ser extinta, caso nada seja feito para contornar o problema.
- Não sou contra a Funasa, mas do jeito que está não dá para continuar. É preciso profissionalizar a instituição, que tem que ser um órgão técnico e não político. Até porque existem bons profissionais na fundação.
Educação
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) concordou e lembrou que problema semelhante ocorre na área da educação. Ele sugeriu também a tributação mais pesada de artigos supérfluos de alto luxo consumidos por uma "minoria rica".
- Se chover dinheiro no quintal de uma escola, vai virar lama porque o problema é saber como administrar. Um novo imposto, só se forem esgotadas todas as outras alternativas - opinou.
Agência Senado

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