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sábado, 17 de setembro de 2011

Situação no Haiti continua frágil e reversões podem causar nova crise


Alerta partiu do representante do Secretário-Geral da ONU no país, Mariano Fernández, durante reunião no Conselho de Segurança, nesta sexta-feira.
Mariano Fernández
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
As Nações Unidas pediram à comunidade internacional que continue apoiando o Haiti nos programas de desenvolvimento do país caribenho.
De acordo com um relatório do Secretário-Geral Ban Ki-moon, discutido no Conselho de Segurança, tensões políticas e condições sócio-econômicas precárias estão ameaçando a estabilidade do Haiti.
Violência
Em seu discurso, o representante de Ban no país, Mariano Fernández, afirmou que a situação no Haiti continua tensa, e que reversões podem culminar numa nova crise.
A missão da ONU, Minustah, está na ilha desde 2004 após a onda de violência gerada com a saída do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide.
Fernández lembrou que menos de 40% dos fundos prometidos para o Haiti chegaram ao país, que viveu um terremoto arrasador no início do ano passado.
Cólera
Cerca de 634 mil pessoas ainda estão vivendo em acampamentos improvisados. Um surto de cólera, também em 2010, matou mais de 6 mil pessoas e infectou 400 mil.
Mas segundo o chefe da Minustah, o país tem registrado também momentos positivos com a eleição pacífica do presidente haitiano, Michel Martelly.
De acordo com a mídia local, vários manifestantes saíram às ruas, na semana passada, pedindo a retirada da Minustah do país. Os protestos surgiram após alegações de abuso sexual cometidas por cinco soldados das forças de paz.
O comandante da Minustah, o brasileiro Luiz Ramos, condenou os abusos e informou que os cinco militares foram repatriados para o Uruguai, onde devem ser julgados.
Os países-membros do Conselho de Segurança deverão agora decidir sobre a renovação do mandato da missão da ONU no Haiti até 15 de outubro de 2012.

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