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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cerca de 30% da população mundial vivem em assentamentos informais


Alerta foi feito pelo Centro das Nações Unidas para Assentamentos Humanos neste 3 de outubro, Dia Mundial do Habitat; segundo agência, muitos habitantes estão em áreas de risco.
30% da população mundial vive em assentamentos informais
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
Um grupo de relatores das Nações Unidas afirmou que o Dia Mundial do Habitat, marcado neste 3 de outubro, não traz motivos de muita celebração, uma vez que cerca de 30% de todos os moradores do planeta vivem em assentamentos informais, como por exemplo favelas.
O comunicado foi assinado pela relatora para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, e pelo relator sobre Deslocados Internos, Chaloka Beyani. Este ano, o Dia Mundial do Habitat tem como tema “Mudança Climática e Cidades”.
Riscos Ambientais
Segundo eles, geralmente as comunidades carentes estão em áreas com sérios riscos ambientais e de outros perigos.
Os dois relatores também falaram sobre o que chamaram de uma “combinação perigosa de urbanização rápida e do aumento do número de desastres naturais.
Segundo as Nações Unidas, ainda este mês, o mundo passará a ter 7 bilhões de habitantes. O aumento da população também traz desafios para as grandes cidades.
Nesta entrevista à Rádio ONU, de São Paulo, a relatora Raquel Rolnik, comentou a situação de alguns moradores no Rio de Janeiro e em São Paulo que estão  sofrendo ameaças de remoção por causa das obras para a Copa do Mundo no Brasil.
Alternativas
“A preparação do Brasil para a Copa do Mundo nem sempre tem respeitado o direito à moradia adequada, principalmente daqueles moradores de assentamentos informais. Não estão sendo respeitados o direito à informação, o direito à participação dessas comunidades e tampouco estão sendo respeitadas as alternativas de reassentamento adequado”.
A relatora da ONU lembrou que o governo brasileiro anunciou a criação de um grupo de trabalho e de um protocolo para tratar do tema. Mas segundo Raquel Rolnik, não houve muitos progressos.
O UN-Habitat pediu a todos os governos e agências internacionais que reconheçam os assentamentos informais e os direitos humanos dos moradores.
A agência também quer que as autoridades invistam em programas de redução de desastres para quem vivem em áreas críticas.

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