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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mercado de trabalho ‘à beira de nova recessão’, alerta OIT


Segundo agência da ONU, 80 milhões de postos de trabalho terão de ser criados até 2013; incentivos à geração de emprego dados pelo Brasil foram elogiados no relatório.
Necessidade de 80 milhões de postos de trabalho
Eleutério Guevane da Rádio ONU em Nova York.*
A economia mundial está à beira de uma “nova recessão de postos em trabalho”. A constatação é do informe da Organização Internacional do Trabalho, OIT, divulgado nesta segunda-feira.
Relatório do Mundo do Trabalho 2011: Tornando Funcional o Mercado Laboral”, em tradução livre, sugere que a recessão pode atrasar ainda mais a recuperação econômica e levar a mais conflitos sociais em dezenas de países.
Níveis Anteriores
De acordo com o documento, 80 milhões de postos de trabalho precisam ser criados, nos próximos dois anos, para que as taxas de emprego voltem aos níveis anteriores à crise.
Caso sejam mantidas as tendências atuais, serão necessários  pelo menos cinco anos, para que as economias avançadas recuperem os níveis anteriores aos da crise.
O relatório cita Portugal, como um dos casos das economias mais avançadas, ao lado da Grécia, Itália, Eslováquia, Eslovênia e Espanha. Nesses países, mais de 70% dos entrevistados expressaram “profunda insatisfação” com o mercado de trabalho.
Brasil
O Brasil, ao lado da Alemanha, é elogiado pela implementação de um esquema que permite que pequenas empresas tenham acesso a créditos para financiar as suas operações com garantias apoiadas pelo governo.
Assim como o Chile, o Brasil é também citado como exemplo de incentivo a novos setores de crescimento, como o das tecnologias de informação e comunicação, com créditos e isenções fiscais.
O relatório recomenda que sejam mantidos ou reforçados programas de criação de empregos, e adverte que esforços para reduzir a divida pública estão desproporcionalmente centrados no mercado de trabalho e em medidas sociais.

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