Em discurso, Secretário-Geral disse que a criança nasceu num mundo com fome, conflitos, insatisfação e de “terríveis contradições”; para ele, o que está em jogo não é mais uma geração, mas toda a Humanidade.
Unfpa decidiu não especificar quem seria o bebê de número 7 bilhões
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, comemorou neste 31 de outubro, o nascimento do bebê de número 7 bilhões.
Ao alcançar a marca histórica, ele afirmou que a criança chega a um mundo de “terríveis contradições”.
Futuro do Planeta
Ban mencionou a fome no Chifre da África, os confrontos na Síria, a insatisfação popular e os protestos de rua em todo o mundo. E lembrou que apesar de haver bastante comida, um bilhão de pessoas passam fome todos os dias.
Para o Secretário-Geral, a questão não é mais sobre um bebê ou uma geração, mas sim sobre toda a Humanidade.
Ele avisou que partirá, nesta terça-feira, para a reunião do G-20, em Cannes, na França com uma mensagem clara sobre a importância de se pensar nas crianças e no futuro do planeta.
Unfpa
Para o Secretário-Geral da ONU, o mundo espera soluções de seus líderes e não “desculpas” ou “meias medidas”.
De acordo com agências de notícias, o bebê de número 7 bilhões teria nascido em pelo menos três países: Filipinas, Índia e Rússia.
Mas o Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, decidiu não especificar, desta vez, quem seria o bebê de número 7 bilhões, limitando-se a reconhecer que a criança nasceria em qualquer dia do mês de outubro, e provavelmente, na Ásia.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
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