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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Relatório sobre Metas do Milênio na África cita parceria com Brasil


Continente participa da Cooperação Sul-Sul com outros países emergentes como China e Índia; segundo a ONU, região ainda tem muitos desafios para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento até 2015.
Progressos na África foram lentos
O continente africano teve um progresso lento desde a década de 1990 no que se refere ao cumprimento das Metas do Milênio. A afirmação é parte do relatório “Avaliando os Progressos na África Sobre os Objetivos do Milênio”.
O número de africanos que passam fome caiu de 25,3% para 21,7% entre 1990 e 2010. A exceção é o norte do continente que ainda enfrenta crises.
Brasil, China e Índia
Países emergentes como Brasil, Índia e China foram citados no relatório como parceiros para o desenvolvimento africano.
Entre 1991 e 2008, Moçambique aumentou em 25% o número de crianças matriculadas em escolas. A Cooperação Sul-Sul é um dos canais para a colaboração bilateral.
O comércio, por exemplo, aumentou de US$ 0,5 trilhão em 1990 para US$ 2,9 trilhões em 2008, equivalentes a cerca de R$ 5 trilhões. O número representa 19 % do comércio global.  Mas segundo o relatório, muitos países africanos falharam em maximizar os ganhos para melhorar sua balança comercial.
Entre os países africanos de língua portuguesa, Angola figura entre os que conseguiram reduzir a mortalidade infantil em mais de um quarto, entre 1990 e 2009.
Progressos
O economista-chefe do Escritório Regional para África do Programa da ONU para o Desenvolvimento Pnud, Pedro Conceição, disse à Rádio ONU que não bastam recursos financeiros para atingir progressos.
“É importante que haja recursos financeiros mas estes, por si só, não chegam. É preciso que haja também a reconstrução de infraestruturas, instituições e que se treinem os recursos humanos necessários para que haja enfermeiras, enfermeiros, médicos e médicas nos centros de saúde e nos hospitais” explicou.
A ONU pediu mais atenção aos governos com os compromissos e recursos destinados aos serviços sociais.
Já os doadores devem complementar esforços nacionais intensificando o  apoio aos países africanos.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*

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