O encontro do G20 – grupo dos 19 países com as maiores economias, entre eles o Brasil, mais a União Europeia – inicia seus dois dias de reunião nesta quinta-feira (3) em Cannes, na França. A crise econômica mundial, principalmente seus reflexos nos países europeus, é o foco dos debates deste ano. Paralelo à cúpula, ocorre no município francês de Nice o Fórum dos Povos - o Contra G20 -, que reúne ONGs, associações, sindicatos e organizações de esquerda de diversos países.
Em estudo divulgado antes da Cúpula do G20, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que a economia mundial está prestes a sofrer uma “recessão de novos empregos”. Isso irá gerar um prolongamento da crise econômica e riscos de conflitos sociais. A tendência de agitação social ocorre na União Europeia, nos países árabes e, com menos intensidade, na Ásia.
As revoltas dos “Indignados” na Espanha, do “Occupy Wall Street” nos Estados Unidos e as greves de trabalhadores na Grécia são exemplos de respostas populares à crise. Esses movimentos participam do Contra G20, que defende que os mais ricos paguem pela crise econômica que provocaram, assim como reivindicam maior participação popular nas decisões tomadas pelos Estados.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.
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