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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

América Latina e Caribe têm 150 milhões de afrodescendentes


Em entrevista à Rádio ONU, superintendente da Fundação Gilberto Freyre, Gilberto Freyre Neto falou sobre o crescente processo de autoafirmação de brasileiros de ascendência africana.
Foto: UN PHOTO
Em 2011, a ONU comemorou o Ano dos Povos Afrodescendentes com uma série de eventos, palestras e concertos ao redor do mundo.
Um relatório da organização indica que existem 150 milhões de afrodescendentes, somente na América Latina e no Caribe. No Brasil, o último censo, em 2011, revelou que a população de afrodescendentes já é maioria no país.
Direitos
Paras as Nações Unidas, os povos afrodescendentes devem ter seus direitos promovidos e protegidos como qualquer outro grupo da sociedade.
Ainda em 2011, durante uma entrevista à Rádio ONU sobre este tema e a importância da aliança entre os povos, o superintendente da Fundação Gilberto Freyre disse que, nos últimos anos, os afrodescendentes brasileiros estão passando por um processo de afirmação cada vez mais consolidado. Esta é a opinião de Gilberto Freyre Neto.
“Acho que tem um posicionamento muito interessante, no Brasil, que é a autovalorização da morenidade. Temos visto números muito interessantes em relação a este processo de autoafirmação. As pessoas estão se vendo mais brasileiras, mais morenas, e esse é talvez um dos processos mais ricos de autoafirmação que existe.”
Comércio de Escravos
Segundo a ONU, os afrodescendentes continuam a sofrer discriminação, um legado histórico do comércio de escravos. Mesmo os que não são descendentes diretos dos escravos continuam sendo confrontados com atos racistas, muitas vezes.
De acordo com o Grupo de Trabalho de Peritos sobre Pessoas de Ascendência Africana, esse grupo continua enfrentando menor acesso à justiça, educação, emprego, saúde e habitação.
Joyce de Pina, da Rádio ONU em Nova York.

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