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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Ex-líder do Khmer Vermelho é condenado à prisão perpétua no Camboja


Tribunal, apoiado pelas Nações Unidas, indeferiu apelo de Kaing Guek Eav, conhecido como Duch; um dos homens mais influentes do regime de Pol Pot, ele foi condenado em 2010 por crimes contra a Humanidade.
Kaing Guek Eav
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
O Tribunal Especial para o Camboja indeferiu, nesta sexta-feira, o apelo de um dos ex-líderes do regime Khmer Vermelho, que governou o país de 1975 a 1979.
Kaing Guek Eav, também conhecido como Duch, era considerado um dos cinco homens mais influentes do regime. Ele chefiava a prisão Tuol Sleng, ou S21, onde milhares de pessoas teriam morrido após sofrerem maus tratos.
Pena Comutada
Muitos dos prisioneiros foram mortos também por discordar dos princípios do comunismo. Em 2010, Duch, de 69 anos, foi condenado a 35 anos de prisão. No ano passado, ele entrou com um apelo, que foi rejeitado nesta sexta-feira. E de acordo com o novo veredicto, a pena foi comutada para prisão perpétua.
Segundo agências de notícias, os juízes pediram que não houvesse aplausos na sala de audiência enquanto o veredicto era lido, mas do lado de fora, muitos comemoraram o aumento da pena.
Reação
Ao ler a nova sentença, o juíz do caso afirmou que os crimes cometidos pelo ex-integrantes do Khmer Vermelho são “sem dúvida, alguns dos piores já registrados na história humana.”
De acordo com agências de notícias, Duch não demonstrou nenhuma reação ao ter a pena aumentada para prisão perpétua.
O regime do Khmer Vermelho, liderado por Pol Pot, é acusado de matar centenas de milhares de pessoas. Muitas delas por trabalho forçado e fome.

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