Brasil não leva a Educação a sério

Que tragédia educacional é o Brasil! O país que já é uma das maiores potências econômicas do mundo  não consegue educar seus cidadãos, e sequer se envergonha por isso; Não podemos dizer que existe educação onde os estudantes sequer aprender a ler e escrever, o governo comemora a popularização do ensino superior, triste ilusão, outro dia vendo um telejornal vi que no exame da OAB o bacharel em direito havia errado a palavra bacharel: "O exemplo da falta de preparo dos candidatos fica registrado nas provas. Os erros de português são muitos. Alguns candidatos sequer sabem como escrever as palavras. Saudoso com “l”, ouvida com “h”, bacharel com “u” e acento. A palavra “senso”, de sensatez, foi escrita por um dos alunos com “c” e acabou fazendo referência à pesquisa realizada pelo IBGE". Matéria completa aqui. Não dá pra falar em educação onde na Rede pública se "estuda" inglês por 7 anos e, ao invés de sair com o domínio da língua estrangeira não sei se aprendem o verbo to be; Professores necessitam fazer greves frequentes em busca de um piso salarial que não chega a 2 mil reais, enquanto que, deputados gastam 6, 7 ml com telefonemas ou com papelaria.

O país não leva a Educação a sério, considerando ser política de segundo plano, embora nas campanhas eleitorais seja alardeada como prioridade.

É um país que paga mal os professores, oferece ensino de má qualidade (Segundo o MEC, 91% dos estudantes terminam o ensino fundamental sem saberem ler, compreender e interpretar um texto básico. Isto é triste), não cumpre metas e, com isso, fica estagnado, com elevado índice de violência e desemprego. 

O Brasil investe na Educação básica cerca de US$ 1.500 por aluno/ano. Países vizinhos como Chile e México, investem US$ 2 mil; já a Comunidade Europeia, US$ 6 mil. A gestão da Educação, que vai do secretário de Estado aos profissio-nais das instituições de ensino, precisa ser aprimorada.