Os professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte decidiram na manhã de hoje pela deflagração de mais uma greve por tempo indeterminado, em 2011 a instituição passou por uma paralisação que durou mais de 100 dias. A decisão foi tomada durante assembleia realizada ma manhã de hoje (03), o início da paralisação deveu-se ao não cumprimento firmado pelo governo do estado com professores e a ADUERN em virtude da greve anterior.
Ontem a governadora realizou uma reunião com os representantes dos professores da UERN e alegou ao não cumprimento do acordo o fato de não ser possível efetuar imediatamente o reajuste prometido em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os professores não aceitaram o argumento e declararam estar em greve até que seja cumprido o acordo, desde o ano passado, o governo alega os mesmos problemas para não reajustar os salários da categoria que está há dois anos sem recomposição salarial.
“Da forma como foi colocada a proposta do governo, sem nenhum prazo para o pagamento, ficava muito difícil a aceitação por parte da categoria, que decidiu manter um canal de diálogo aberto, mas com as atividades paralisadas”, explica o professor Flaubert Torquato, presidente da ADUERN. “Agora vamos esperar o documento do governo operacionalizando a sua proposta de pagamento para avaliarmos e decidirmos o futuro do movimento”, completa.
Seria o caso de pensar a federalização da UERN, não há como um governo inútil como o das oligarquias que sempre surrupiaram o dinheiro do povo do RN arcar com o ensino superior, não tem competência suficiente para garantir o acesso do povo potiguar à educação básica. Esperar que venha a se preocupar com uma greve, que sempre prejudica os mais frágeis, ou seja, àqueles alunos das classes menos favorecidos que veem na universidade uma chance para mudarem de vide e de transformarem o país, é o mesmo que falar calado.
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