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sábado, 16 de junho de 2012

Ambos lados têm culpa pelo aumento da violência na Síria, diz ONU


Situação torna difícil o trabalho dos monitores, segundo chefe da Missão; conselheiros do Secretário-Geral estão "seriamente alarmados" com os relatos de "assassinatos em massa generalizados" no país.
Observador da ONU na Síria.
O chefe da Missão de Supervisão da ONU na Síria, Unsmis, afirmou que tanto o governo, quanto a oposição, são responsáveis pelo "aumento do derramamento de sangue" no país.
Robert Mood declarou, em conferência de imprensa nesta sexta-feira em Genebra, que "a violência se intensificou nos últimos 10 dias, com perdas dos dois lados, e com sérios riscos causados para os monitores da ONU."
Violência
Segundo o general, o aumento da violência torna difícil a supervisão, que é parte do plano internacional de paz para por fim à crise.
O pronunciamento ocorre um dia após conselheiros do Secretário-Geral da ONU afirmarem que estão "seriamente alarmados" com os relatos de "assassinatos em massa generalizados" na Síria.
A declaração foi do assessor especial do Secretário-Geral sobre a Prevenção do Genocídio, Francis Deng, e do conselheiro sobre a Responsabilidade de Proteger, Edward Luck.
"Crime contra Humanidade"
Segundo os assessores, os ataques envolveram uma série de bombardeios com artilharia e tanques do governo em áreas residenciais. Informes citam também ataques a civis e infraestrutura.
O documento aponta que operações foram lideradas por uma milícia pró-governo e por outros grupos armados, o que os conselheiros afirmam que pode constituir crime contra a humanidade.
Também nesta quinta-feira, observadores das Nações Unidas alcançaram a cidade de al-Hafeh, após terem sido impedidos de entrar, durante vários dias, devido à violência.
A ONU estima que mais de 10 mil pessoas, a maioria civis, já morreram no país desde o início dos protestos por opositores do presidente Bashar al-Assad, há mais de um ano.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.

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