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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Conflitos seguem na Síria. Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos pede consenso internacional para solução de crise na Síria

Forças do Regime do ditador Bashar al-Assad e oposicionistas na Síria voltaram a se confrontarem na Cidade de Homs, onde, Pelo menos 40 pessoas morreram nesta segunda-feira.


Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos faz apelo para fim de divisões na comunidade internacional; em Genebra, ela lamenta suspensão das atividades da Unsmis.


Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*


A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos pediu, nesta segunda-feira, à comunidade internacional que acabe com as divisões e trabalhe para o fim da violência e dos abusos na Síria.
Navi Pillay discursou, em Genebra, na abertura da sessão do Conselho de Direitos Humanos.
Crimes

O apelo da alta comissária foi para que o governo sírio "pare de usar armas pesadas para bombardear áreas povoadas". Navi Pillay lembrou que as ações podem ser consideradas crimes contra a humanidade e possíveis crimes de guerra.

No pronunciamento, ela lamentou o fato da escalada da violência no país ter ditado a interrupção do mandato dos observadores da Missão de Supervisão das Nações Unidas na Síria, Unsmis.
Suspensão

A suspensão das atividades foi anunciada no último sábado, por conta da intensificação da violência armada.
Em comunicado, os observadores indicam que o aumento da violência nos últimos 10 dias limitaram a capacidade de observar, verificar, relatar e apoiar o diálogo para que se avance em prol da estabilidade no país.

A Unsmis afirmou que os monitores não realizariam as patrulhas até nova ordem. As operações da missão devem ser retomadas quando melhore a situação.

No Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, Pillay pediu a todas as partes que cessem a violência na Síria. A ONU estima que mais de 10 mil pessoas, a maioria civis, já morreram no país desde março do ano passado, quando começaram os confrontos entre opositores e forças leais ao presidente Bashar al-Assad.



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