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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Europa com futuro incerto

Mesmo  a vitória dos partidários do resgate nas eleições da Grécia não surtiu grandes efeitos nos mercados da Zona do Euro. Na Espanha  os juros das obrigações a dez anos no mercado secundário subiram até atingir os 7,139 por cento, o que fez as bolsas do continente despencarem, Londres, Frankfurt e Milão operam em queda. 


A Espanha fez um empréstimo recentemente para tentar salvar seus bancos, o que só faz aumentar a dívida pública da quele país.

Uma vez que o empréstimo para o setor bancário foi pedido por Madrid, o valor do mesmo será contabilizado como dívida pública pelo que o nível de endividamento do Estado espanhol poderá atingir no final do ano 90 por cento do PIB, em vez de 80 por cento como estava inicialmente previsto.



Os juros da dívida espanhola atingiram um novo máximo esta segunda-feira, depois do ministro das Finanças Luis de Guindos ter dito que a economia espanhola precisaria de 100 mil milhões de euros para financiar a banca.

Os analistas dizem que o país só vai poder financiar a dívida durante alguns meses e vai, provavelmente, ter de recorrer a um plano de resgate da troika, à semelhança do que já aconteceu com Portugal, Irlanda e Grécia.


Na Grécia Solução de Governo é incerta
Apenas 2,5 pontos e, de facto, oito deputados, separaram os dois primeiros classificados nas eleições gregas, o pólo da austeridade representado pela Nova Democracia de António Samaras, e o Syriza, do campo contra o domínio estrangeiro, de Alexis Tsipras. A diferença final de 129-71 em deputados resulta do bónus de 50 lugares no Parlamento a juntar aos 79 alcançados realmente pela Nova Democracia.
De modo diferente do das eleições inconclusivas de 6 de Maio, e apesar do desfecho que decorre destes resultados ser é incerto, há uma solução fraca que se impõe com muito probabilidade: uma coligação do Nova Democracia com o PASOK daria aos dois partidos 162 deputados – pouco mais do que os 151 necessários para uma maioria, mas suficientes para formar governo. O Pasok, porém, já veio dizer que só aceita ir para o governo se a Syriza também for, o que já foi descartado por esta última.
O líder do Nova Democracia, Samaras, apelou à formação de um governo de “unidade nacional”. Assim, logo ao início da noite chegaram ao quartel-general do PASOK notícias das intenções do partido de incluir no Governo o Syriza e ainda a direita populista dos Gregos Independentes, que emerge como quarta força política no novo Parlamento, tendo eleito 20 deputados. "Nenhuma decisão pode ser tomada sem esta unidade nacional”, disse o líder socialista Evangelos Venizelos.
Mas também os Gregos Independentes, direita anti-troika, descartaram totalmente participar num governo que cumpra o memorando.
Com agências internacionais.

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