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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Revista Britânica "The Economist" traz matéria em que mostra como salários de servidores no Brasil são "roubo" ao contribuinte

A Revista britânica "Economist" trouxe uma reportagem esta semana, onde, diz que altos salários pagos a parte dos funcionários públicos do Brasil são um "roubo ao contribuinte". 


A matéria mostra que metade dos 700 nomeados para ocupar cargos na Prefeitura de São Paulo ganham mais do que o Presidente da Câmara de Vereadores.

Menciona ainda que os sindicatos Publicação dos dados do setor público irritou os sindicatos, que alegou que colocar seus membros em risco de roubo ou sequestro. e Ironiza "Os contribuintes, sem dúvida, sentir que o roubo tenha sido infligida sobre eles". Desta, ainda, a lei da transparência implantada recentemente no país.


A reportagem lembra que, por lei, nenhum funcionário público pode ganhar mais que R$ 26.700 - a remuneração dos juízes de instâncias federais superiores.

A Reportagem destaca também que pessoas como José Sarney e cujo salário chegaria a R$ 62 mil, devido a um acúmulo de pensões, contrariam a norma constitucional que diz que nenhum funcionário público pode ganhar mais de um juiz supremo-tribunal, cujo salário é atualmente 26.700 reais por mês. Ainda menciona que um terço dos ministros  e cerca de 4.000 funcionários federais outra quebra do teto salarial.

E termina categoricamente: "Licenças generosas são outro chiado a roubar o contribuinte. A maioria dos brasileiros ganham 13 salários por ano, mas os congressistas terão 15, os dois adicional de ser um "subsídio de vestuário". A folha de pagamento é ainda mais esticado pelos responsáveis ​​políticos: cada senador pode nomear 50 e cada parlamentar 25. Tudo dito, o Congresso gasta 6 mil milhões de reais por ano".

O que dizer de um país que elege parlamentares para lhe assaltar, devíamos enviar manuais ao Congresso sobre as funções de um membro de parlamento.

Reportagem na íntegra aqui.

2 comentários:

  1. Vejam que tipo de "leitura" o JB fez dessa notícia? O próprio titulo induz ao preconceito contra todos os servidores.

    http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/06/15/revista-britanica-diz-que-salarios-de-servidores-no-brasil-sao-roubo-ao-povo/

    15/06 às 07h11
    Revista britânica diz que salários de servidores no Brasil são roubo ao povo

    Reportagem publicada esta semana na revista britânica Economist critica os altos salários pagos a boa parte do funcionalismo público no Brasil e diz que isso é um roubo ao contribuinte. A revista cita como exemplo de abuso o fato de mais de 350 funcionários da prefeitura de São Paulo ganharem mais que o presidente da Câmara, cujo salário líquido é de R$ 7.223.

    A publicação compara o salário de uma enfermeira-chefe da prefeitura do município, de R$ 18.300, com a média salarial da iniciativa privada, e conclui que o salário da servidora é 12 vezes mais alto que o pago pelo mercado.

    A reportagem lembra que, por lei, nenhum funcionário público pode ganhar mais que R$ 26.700 - a remuneração dos juízes de instâncias federais superiores. Porém, um terço dos ministros e mais de 4 mil servidores federais teriam rendimentos superiores a esse teto. Incluindo o presidente do Senado, José Sarney, cujo salário chegaria a R$ 62 mil, devido a um acúmulo de pensões.

    A revista também classifica como um "roubo ao contribuinte" o fato de membros do Congresso receberem 15 salários por ano, enquanto a maioria dos brasileiros recebe 13.

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  2. Meu comentário (que o JB, certamente, não irá publicar):


    "altos salários pagos a boa parte do funcionalismo público no Brasil e diz que isso é um roubo ao contribuinte". O título da reportagem generaliza e reforça o preconceito. Quem boa parte é essa? A maioria dos servidores públicos, e é a maioria que pega no pesado e põe a máquina estatal para funcionar, não recebe tão bem assim, tem um desconto previdenciário de 11% maior do que o da iniciativa privada e não tem direito ao FGTS. Portanto, é melhor rever essa redação ou o lead da notícia, pois não correspondem à totalidade dos fatos.

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