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domingo, 17 de junho de 2012

Rio+20: Pacto Global da ONU e Fundação Rockefeller anunciam Plano de Ação para empresas sociais e impacto de investimento


Novo modelo foi desenhado para aumentar o movimento de empreendimento social em setores-chave como comida, água, energia, saúde.

Comunicado à imprensa: UNIC Rio

Rio de Janeiro, 17 de junho 2012 –  Um novo plano de ação lançado hoje oferece a investidores, grandes corporações e governos um valioso recurso para envolver e ajudar uma tendência de negócio global a ganhar escala – o crescente número de empresas sociais com fins lucrativos cujos bens e serviços são direcionados para necessidades sociais e ambientais.

Produto de uma parceria entre o Pacto Global das Nações Unidas, a maior iniciativa corporativa de sustentabilidade do mundo, e a Fundação Rockfeller, uma organização filantrópica global com sede nos Estados Unidos, o plano é baseado no crescente reconhecimento que o crescimento do setor de empreendimentos sociais não apenas reserva a promessa de contribuir para as metas de desenvolvimento sustentável mas também se apresenta como uma oportunidade de investimento valiosa financeira e estrategicamente.

“Nossa esperança é que esse plano irá motivar grandes companhias e investidores dentro do Pacto Global das Nações Unidas e em nossas iniciativas-irmãs, como os Princípios para Investimento Responsável apoiado pela ONU, para investirem em empreendimentos sociais em uma série de setores – incluindo agrobusiness, educação, energia, serviços financeiros, saúde, habitação e água”, disse o diretor-assistente do Pacto Global das Nações Unidas, Gavin Power. .

“Esse plano foi construído a partir de nosso trabalho na iniciativa de Impacto de Investimento, que tem ajudado a cultivar o fornecimento de capital em busca de investir em empresas sociais que beneficiem pessoas pobres e vulneráveis”, disse a presidente da Fundação Rockfeller Judith Rodin. “Com tantos empreendedores sociais e negócios em estágio inicial com necessidade tanto de capital quanto de capacidade técnica, mais ferramentas como esse plano são necessárias para ajudar a desbloquear recursos críticos nos setores público e privado ajudando o desenvolvimento desse setor”.

Lançado numa sessão especial sobre empreendimentos sociais e impacto de investimento realizada durante o Fórum de Sustentabilidade Corporativa da Rio+20, do Pacto Global das Nações Unidas, o plano apresenta três passos fundamentais para corporações, investidores e governos: priorizarem a lógica para se envolver com empreendimentos sociais, definindo estratégia, e escolhendo abordagens específicas para execução.

Nos últimos anos, um grande número de grandes corporações e investidores de impacto pioneiros tem começado a investir mais ativamente no setor de empreendimentos sociais. Esse grupo inclui empresas como Cemex, Cisco, Intel, Nestlé, Safaricom, SK e Starbucks e investidores como Acumen Fund, Bamboo Finance, Daiwa Securities, ECOM, HSBC, Mahindra Finance, Sequoia Capital, SNS Asset Management, TIAA-CREF.Exemplos de investimentos feitos por essas empresas e investidores são apresentados no Plano.

O Pacto Global das Nações Unidas estima que em termos de potencial de mercado, nos próximos anos,  mais de US$ 12 bilhões em novos investimentos em empresas sociais podem ser gerados por grandes corporações e investidores que participam do Pacto Global e dos Princípios para Investimento Responsável apoiado pelas Nações Unidas. Essa pode ser a semente para a criação de aproximadamente 100 mil start-ups de empreendimento social.

Na próxima década, um relatório do banco J.P. Morgan e da  Fundação Rockfeller estima que o mercado de impacto de investimento oferece um potencial para investimento de capital de US$ 400 bilhões a US$ 1 trilhão nos próximos dez anos.

O Plano também oferece recomendações  aos governos sobre como eles podem criar ambientes mais favoráveis para o empreendimento social, bem como tomar mais medidas para fomentar seu crescimento.

O conteúdo intelectual do Plano foi gerado por um pequeno “Steering Committee” (comitê de direção) formado por nove especialistas oferecendo perspectivas de grandes corporações, fundos de investimentos, venture capital, sociedade civil, fundações e formadores de políticas públicas.

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