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segunda-feira, 16 de julho de 2012

ANDES pede a sindicatos que rejeitem proposta feita pelo governo


O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) distribuiu documento nesta segunda-feira (16) pedindo a seus sindicatos filiados que rejeitem a proposta feita pelo governo federal na última sexta-feira (13) e mantenham a greve de quase dois meses.


O ANDES aforma que o governo faz um "jogo de números maquiados", afirmando que a proposta do governo sequer recompõe as perdas inflacionárias dos salários de grande parte da categoria.

Veja o comunicado:


PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS PROFESSORES EM GREVE


Carreira única para todos os professores das instituições federais (sem a distinção entre Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

Estrutura de carreira simples, dividida em 13 níveis, com degraus de 5% na referência salarial, a serem cumpridos a cada dois anos

Piso salarial com referência no salário mínimo do DIEESE (atualmente R$ 2.329,25), para 20 horas semanais

Ingresso através de concurso no nível inicial

Desenvolvimento na carreira que valorize critérios acadêmicos e atribuições que tenham como base o tripé ensino – pesquisa – extensão

Dedicação Exclusiva como regime preferencial de trabalho

Restabelecimento da isonomia salarial por meio de remuneração única e uma linha só no contracheque, incorporando todas as gratificações

Paridade dos docentes da ativa com os aposentados e pensionistas



Mobilização
Na avaliação do CNG do ANDES-SN, a greve entra agora num outro momento, que é dar sequência ao enfrentamento, com a intensificação o diálogo com a categoria e a sociedade, principalmente para desmistificar a proposta do governo, destacando seu significado de consolidação dos retrocessos já existentes no plano de carreira docente, na desestruturação e desqualificação da remuneração, na legalização da intensificação do trabalho, que precariza as condições do seu exercício.

“A tarefa é manter e radicalizar a greve. Nesta semana, isto significa: intensificar o movimento e desmascarar a proposta do governo”, conclui o comunicado do CNG.

Já os servidores, estes não foram incluídos na proposta do governo, ameaçam parar serviços essenciais, como matrículas e pagamentos, caso o governo não negocie com a categoria, segundo a Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras).


Com ANDES

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