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terça-feira, 31 de julho de 2012

Governo adia reunião com servidores que devem fortalecer o movimento

A reunião que estava marcada para esta Terça-feira (31) entre representantes dos servidores em greve e o Governo ( Ministério do Planejamento) foi adiada, agora a previsão é que seja realizada no dia 13 de Agosto, duas semanas de adiamento o que deve radicalizar o movimento.

De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, a agenda tem muitos compromissos pendentes, tornando impossível estudar e organizar propostas para cada uma das 26 categorias em greve. A assessoria afirma que a Secretaria de Relações do Trabalho conta com pouco pessoal para realizar as negociações específicas de cada grupo de servidores e que já realizou mais de 150 reuniões desde março.

Na reunião prevista, o MPOG apresentaria a sua contraproposta aos servidores, que reivindicaram inicialmente a correção da inflação desde 2010 e a aplicação do crescimento acumulado do Produto Interno Bruto (PIB), o que representaria um reajuste salarial de 22,08%.

“Posturas como a de hoje [ontem], unilaterais, não ajudam o desfecho do processo. O governo precisa negociar. E negociação não é receber o movimento - isso o governo faz e é importante -, mas ter proposta concreta para os problemas. O governo tem a responsabilidade, inclusive com aqueles que o elegeu, de vir pro diálogo e resolver a questão, não com imposição”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, que em seguida citou a proposta feita aos professores das universidades federais como bom exemplo de negociação. 

Em nota publicada no site, a Condsef criticou a política econômica do governo, alegando que somente concederia incentivos a uma minoria. O comunicado afirma que, entre 2011 e 2012, foram concedidos aproximadamente R$ 155 bilhões em isenções fiscais à indústria, enquanto as áreas sociais sofreram cortes da ordem de R$ 105 bilhões. Além disso, uma das preocupações do Condsef é que a data-limite para apresentação de proposta de previsão orçamentária é 31 de agosto e isso pode ser usado como fator determinante para encerramento da negociação com uma proposta desfavorável aos trabalhadores.

Com: Rede Brasil Atual

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