Foto: ANDES |
O Governo fez uma novo proposta aos representantes dos professores das Universidades Federais na tarde de ontem, pela nova proposta que segundo o Ministério do Planejamento, inclui reajustes que variam de 25% a 40% e a antecipação da vigência do plano de reestruturação de carreiras.
Para o Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), a proposta não teve avanço em relação à anterior. A entidade, cuja direção está reunida neste momento para definir as orientações, levará a nova proposta às assembleias nos estados para retornar à proxima reunião com o governo já com um posicionamento fechado. “É a mesma essência da proposta anterior, ou seja, não reestrutura a carreira”, reclamou a presidenta do Andes, Marinalva Oliveira. Os representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) também não concordaram com a nova oferta.
Agência Brasil |
Para o Andes, o que o governo fez foi aumentar os recursos disponíveis, de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões em três anos e, com isso, promoveu alguns ajustes na tabela, atendendo, principalmente, os docentes com mestrado, que teriam as perdas maiores na proposta anterior. Já a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), avaliou que a proposta do governo atendeu aos 15 itens solicitados pela entidade.
A presidenta do Andes, Marinalva Oliveira, afirmou que essa nova versão da proposta do governo mantém a carreira desestruturada.
Para o ANDES-SN, a categoria, ao rejeitar unanimemente nas assembleias a primeira proposta do governo, o fez por três motivos: por discordar da desestruturação da carreira, por entender que ela traria perdas salariais quando considerada a inflação entre 2010 e 2015 e por entender que a proposta feria a autonomia universitária, ao impor barreiras no desenvolvimento da carreira incompatíveis com a atividade acadêmica.
Rede Brasil Atual e Andes
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