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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Senado decidirá sobre cassação do mandato de Demóstenes na próxima quarta-feira



O Plenário do senado votará na próxima quarta-feira (11) o processo de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). A votação será secreta, e a decisão será por maioria absoluta, ou seja, serão necessários 41 votos – metade mais um dos senadores - para que o projeto seja aprovado.

O senador goiano voltou à tribuna da casa legislativa nesta tarde para se defender das acusações que pesam contra ele no processo que pede a cassação de seu mandato. Demóstenes sustentou mais uma vez que houve edição ilegal nas conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal em que ele foi flagrado conversando com Carlinhos Cachoeira e outros suspeitos de envolvimento com o grupo do contraventor.

Demóstenes também reclamou do fato de não ter sido permitida a análise dos áudios originais pelo perito contratado por ele. Ele apresentou as conclusões do perito Joel Ribeiro Fernandes, com base em alguns trechos das gravações.

- O doutor Joel Ribeiro Fernandes, sem os áudios originais, só com cópias em mãos, analisou poucos minutos das 250 mil horas de gravações e onde ele pesquisou encontrou indícios graves de violações. Foram apenas alguns trechos e todos eles contêm indícios de fraudes – disse o senador.

O Senador sustentou, ainda, em  sua defesa dizendo que o fato de ser dono de um modesto patrimônio pessoal reforça a tese de não ter cometido qualquer afronta aos cofres públicos.

“Vivo de salário. Não tenho chácara, não tenho fazenda, não tenho gado, não tenho ações de empresas, não tenho quase patrimônio nenhum. Meus bens são os que estão na declaração do imposto de renda”, disse.


Demóstenes Torres continuou insistindo que é “vítima de uma injustiça impossível de ser reparada”.

“Se o meu mandato for cassado, depois se comprovarão os meus alertas e aí não haverá mais jeito, pois estarei com meus direitos políticos irremediavelmente impedidos por quase duas décadas”, disse.

Demóstenes Torres também negou ter usado o cargo para beneficiar o contraventor Carlinhos Cachoeira ou qualquer outro tipo de esquema ilegal.

“Em quatro anos de escutas, 250 mil horas de gravações, em 9 anos e meio de mandato e milhões de reais destinados a emendas não se encontrou o menor desvio deste senador”, disse.

Informações da Agência Senado

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