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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mesmo sem possibilidade de negociação, dez universidades federais decidem manter greve


Por: Sarah Fernandes, da Rede Brasil Atual

Pelo menos dez universidades federias decidem por manter a greve, iniciada há 81 dias, mesmo depois de uma das três federações que representam os docentes assinar a proposta de reajuste salarial e plano de carreira do governo federal, na última sexta-feira (3). O texto prevê ajustes de 25% a 40% para os professores até 2015.

Já decidiram pela manutenção da greve a Universidade Rural do Semi-Árido e as universidades federais de Minas Gerais, Piauí, Paraíba, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Rio Grande do Sul – sendo que as cinco últimas são filiadas à Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), única entidade que aceitou a proposta.

Na tarde de hoje (6) pelo menos mais duas universidades realizam assembleias para deliberar sobre a greve: a Universidade Federal de Uberlândia e a Universidade Federal do Espírito Santo. O prazo do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) para que as instituições enviem seus pareceres sobre a manutenção da greve vai até amanhã (7) à meia-noite.

A instituição, que representa 51 das 59 universidades federais, rejeitou a proposta, assim como o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que congrega cerca de 300 campi dos Institutos Federais de Educação Técnica.

De acordo com as entidades, a segunda proposta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, apresentada em 25 de julho, não assegura a progressão na carreira nem garante ganhos reais aos professores. Antes disso, o governo federal havia feito uma primeira proposta, em 13 de julho, que previa aumentos a partir de 12% até 2015, e que foi recusada por todas as universidades.

Apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) não aderiram ao movimento.

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