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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Pagot diz que houve complô da Delta e de Carlinhos cachoeira para derrubá-lo do DNIT




O ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, prestou depoimento na manhã de hoje à CPMI do Cachoeira, onde, negou as acusação de facilitar contratos com empreiteiras para executar obras sob a responsabilidade do DNIT.

– Eu exigia a correta execução das obras e a manutenção dos cronogramas. E, especialmente desde 2010, vínhamos tendo problemas com a Delta em relação à execução de obras – ressaltou ele em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira.


Antônio Pagot, ainda, minimizou, na CPMI do Cachoeira, as supostas acusações que fez sobre o desvio de recursos públicos para campanhas eleitorais do PSDB.

“Depois que eu tinha negado o aditivo [para uma obra do rodoanel em São Paulo], no final de 2010, estava almoçando no restaurante Francisco e um conhecido meu que trabalha em uma empresa me advertiu de que o aditivo tinha finalidade de contribuir com as campanhas de Serra, Alckmin e Kassab. Ao dizer isso para o repórter [da revista IstoÉ], eu ressaltei que era uma conversa de bêbado em botequim, que não dava para provar. Posteriormente, o repórter usou as palavras que quis e não as que eu disse”, afirmou.

Pagot afirmou que conheceu em 2008 o ex-diretor da Dersa (empresa paulista responsável pelas estradas) Paulo Vieira de Souza, conhecido por Paulo Preto, durante uma reunião sobre o eixo sul do Rodoanel, em São Paulo.

Posteriormente, houve uma reunião com engenheiros da Dersa, que garantiram que a obra não passaria de R$ 3,6 bilhões e que estava tudo acertado com as empreiteiras, cada uma responsável por um lote.

“Na parte final da obra, a Dersa encaminhou ao Dnit uma reivindicação de aditivo de R$ 264 milhões, com páginas e páginas de justificativa, como problemas ambientais, melhoria de acessos”, disse. Ele se recusou a assinar o aditivo, em razão do tipo de contrato, chamado de "empreitada global".

“Em São Paulo, esse assunto foi resolvido com um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o governo de São Paulo, a Dersa e o Ministério Público”, lembrou. O TAC foi encaminhado ao Dnit, mas ele se recusou a assinar.

“O Dnit não desembolsou nenhum centavo a mais que o R$ 1,2 bilhão previsto inicialmente”, afirmou. Ele disse que não sabe se os recursos adicionais foram desembolsados, pois saiu pouco depois do Dnit.

Com Agência Câmara

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