A CPMI do Cachoeira só volta a ouvir depoimentos depois do primeiro turno das eleições municipais. A decisão foi comunicada ontem pelo presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), após reunião com líderes partidários. Durante esse período sem reuniões, o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), deve preparar um balanço das atividades da comissão.
"Nada do que apuramos até agora será perdido, pelo contrário. Nós vamos manter uma agenda de análise da documentação e uma agenda de trabalho mesmo sem as oitivas — afirmou Cunha'.
Além da dificuldade de quórum para as reuniões, o relator e o presidente da CPI apontam para a existência de um “código de silêncio” entre os depoentes, grande parte deles integrantes da organização investigada, o que tem gerado reuniões improdutivas. Também há o temor de que os depoimentos sejam usados para influenciar as eleições.
"A gente tem maior tranquilidade para tomar algumas decisões fora do calor das eleições. Tem eleição em todo o país, e esses áudios podem ser utilizados politicamente — explicou o vice-presidente da comissão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP)".
Quando foi questionado acerca da possibilidade de prejuízo aos trabalhos da comissão, Vital garantiu que os trabalhos internos continuarão durante o período eleitoral e que a CPI não acabará sem resultados.
Talvez não faça muita diferença.
Com Jornal do Senado
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