O projeto, que destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País para políticas de Educação, seguirá para o Senado depois que o recurso pedido por Arlindo Chinaglia (PT-SP), para que a votação da proposta fosse feita em plenário, já que a aprovação se deu em caráter conclusivo em Comissão especial da Câmara.
A mobilização em favor da retirada do recurso já havia sido anunciada pelo líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE). O objetivo dele era conseguir todas as assinaturas necessárias antes do dia 18 de setembro, quando estava programada uma comissão geral sobre o tema.
Não há mais prazo para um novo recurso que peça a votação do PNE em Plenário. O tema só voltará à Câmara se for modificado no Senado.
Chinaglia criticou em Plenário a retirada das assinaturas. Segundo ele, os 10% do PIB aprovados pela comissão não podem ser aprovados pelo Congresso sem que sejam apontadas fontes para esses recursos. “Queríamos que essa decisão fosse da Câmara”, disse.
Ensino técnico no Brasil é elitista, afirma especialista em educação
Foi o que disse hoje na Cãmara Federal o especialista em Educação Cláudio de Moura Castro. Segundo ele, as escolas profissionalizantes atraem alunos com maior renda em razão do alto nível de ensino.
Cláudio de Moura Castro, que é autor de mais de 30 livros sobre educação, explicou que os institutos federais de ensino técnico costumam oferecer um ensino acadêmico de alta qualidade, o que não é comum entre os centros de ensino gratuitos. Resultado disso, de acordo com o especialista, é uma grande concorrência pelas vagas, que são disputadas por exames, os chamados vestibulinhos.
Segundo o especialista, essa elitização do ensino técnico ainda prejudica a política de formação de mão-de-obra especializada no País, já que a grande maioria dos alunos dos institutos técnicos planeja prestar o vestibular e entrar na universidade.
As informações são da Agência Câmara
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