Levantamento feito em Maio deste ano pela ONG Contas Abertas mostrou que o orçamento destinado à Universidade do Rio Grande do Norte foi no Total de R$ 904.722.103,00. O levantamento mostra que o total de despesas pagas até maio de 2012 era de 288.481.827,40 e o Resto a pagar era de 38.801.351,02. Pode-se ver que grande parte do orçamento ficou disponível.
Confira o levantamento completo.
A Falta de investimentos nos Campi do Interior é uma irresponsabilidade administrativa e também uma falta de respeito com a própria instituição. Não se pode aceitar que uma Universidade com um orçamento maior do que quase todos os municípios do RN juntas não tenha condições mínimas de estrutura.
O plano de Reestruturação e Expansão da UFRN para o período 2008-2012, encaminhado ao Ministério da Educação – MEC, prevê R$ 64 milhões para custeio com manutenção, pessoal, funções gratificadas e cargos de direção e, ainda, investimento de R$ 81 milhões em novas obras, recuperações e equipamentos, além da contratação de 344 novos professores e 447 servidores técnico-administrativos. Ninguém sabe por que as obras em Caicó e Currais Novos estão abandonadas e muito menos por que não há uma reestruturação completa dos centros.
Teto desaba no Campus da UFRN- CAICÓ |
Este ano uma greve paralisou as atividades em quase todas as Universidades Federais do País, coincidentemente a UFRN foi uma das poucas que não aderiram à Greve, oque deixa evidente que não existe autonomia e que a reitoria é apenas, nas palavras do Professor ROBERTO ROMANO um "elo da imensa cadeia do favor que rege a vida política nacional".
Situação de caos e abandono no Campus de Currais Novos:
"No Brasil não existe efetivamente autonomia das instituições estatais e civis diante dos governos.Nos campi federais impera o modelo oposto ao da autonomia. A centralização dos recursos financeiros e humanos no governo federal afasta as veleidades de controle acadêmico autônomo. O reflexo mais evidente do mimetismo entre o poder federal e as suas escolas superiores é a excessiva concentração das decisões no setor executivo do campus". Explica o professor do Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, No artigo Gestão universitária, autonomia, autoritarismo.
Obras inacabadas e abandonadas em Caicó. |
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