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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Assembleia Geral pede a EUA que suspenda embargo a Cuba

Foi aprovada , nesta terça-feira, uma resolução pela Assembleia Geral da ONU pedindo o fim do embargo americano a Cuba. A resolução pelo fim do embargo foi aprovada por 188 votos a favor, três contra e duas abstenções, no hall da Assembleia. O tema está sendo discutido na Casa há 21 anos consecutivos.

A resolução condenando o embargo imposto pelos Estados Unidos contra Cuba foi aprovado em 21 ocasiões anteriores, a primeira vez em 1992 com 59 votos a favor, 3 contra e 71 abstenções. 


Diante do texto da resolução, o ministro das relações exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, apontou que nenhuma razão moral ou legítimo lá é manter uma medida ancorada na guerra fria.

"É apenas a arma de uma minoria cada vez mais escassa, isolada, violentos e excelentes lucros com ele eleitoralmente e despreza reivindicação de maiorias que não está conformada com a determinação inabalável do povo cubano para decidir seu próprio destino", disse ele.

O Partido Comunista Cubano disse que quando os EUA não acatam a resolução significa " el miedo a ver como un sistema diferente como el Cubano puede tener mejores resultados en los diferentes àmbitos de la Sociedad Local e Internacional."


Brasil e Cabo Verde
 A embaixadora do Brasil junto à ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, afirmou que o embargo é um "exemplo de políticas obsoletas que não têm lugar na atualidade."
 Falando em espanhol, a embaixadora brasileira disse que ao adotar a resolução para suspender o embargo americano a Cuba, a Assembleia Geral estava dando uma demonstração de solidariedade.
 Um outro embaixador lusófono, o representante de Cabo Verde, António Lima, disse que o fim do embargo é uma questão de dignidade dos cubanos.
Nelson Mandela
Ao discursar, em inglês, o embaixador cabo-verdiano citou Nelson Mandela para dizer que  a "liberdade não é meramente tirar as correntes de alguém, mas sim viver de uma forma que respeite e aumente a liberdade dos outros.”
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, disse que não há motivo legítimo ou moral para manter uma medida que disse estar "enraizada na Guerra Fria." O embargo foi decretado durante o governo do presidente John Kennedy.
 O ministro cubano disse que seu país quer normalizar as relações com os Estados Unidos, e propôs uma "agenda para o diálogo bilateral sobre uma base de reciprocidade e igualdade soberanas."

Terrorismo de Estado


O Bloqueio imposto pelo imperialismo americano sobre o povo cubano constitui um dos maiores atentados contra a autodeterminação dos povos, e um dos grades desrespeitos aos direitos humanos.

De acordo com estimativas de Cuba, o embargo em fevereiro de 1962, tem causado prejuízos para a economia da ilha caribenha que já ultrapassam 1 bilhão de dólares, fazendo incalculáveis danos humanos à população cubana. O bloqueio já foi rechaçado pela ONU 21 vezes, mas basta que "os donos do mundo" não se posicionem favorável a uma resolução da ONU que ela não tem efeitos, a ONU tem apenas que servir aos interesses do governo americano, não acata a resolução que pede o fim do bloqueio, desrespeita a resolução para que não invadisse o Iraque.

Os Estados Unidos com esse tipo de atitude inviabiliza as funções de uma Liga de Nações e com a possibilidade de um direito internacional, a possibilidade de abandonar o poder bélico e resolver as divergências através do diálogo. O Estados Unidos querem a ONU que seja somente favorável aos seus anseios o que torna inviável a própria existência de um direito internacional entre as nações.

Com informações da Rádio ONU

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