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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Psol lança Chico Alencar à presidência da Câmara - Favorito é oligarca do RN


O PSOL  lançou a candidatura do Deputado Chico Alencar (PSOL) para a Presidência da Câmara Federal e divulgou uma nota, onde, o partido apresenta a candidatura do deputado carioca com uma alternativa ao "condomínio de poder que articula grandes empreiteiras, partidos da ordem e encomendas dos governos". 
Na nota o partido diz que essa atitude como passagem da intenção ao gesta no objetivo de "contestar o domínio absoluto dos acordos por cargos e do corporativismo".

O Favorito para vencer a disputa é o oligarca pmdbista, Henrique Alves do Rio Grande do Norte, membro, portanto de uma das mais arcaicas oligarquias que persistem em sugar o povo desse estado nordestino e que parasita no PMDB como ilustre deputado que exerce seu cargo há 42 anos ininterruptos, as razões para isso são óbvias, Henrique sequer pertence ao Rio Grande do Norte, sua única função para com o povo potiguar é roubar-lhes o voto.
Oligarca exerce o cargo há 42 anos, apenas como lazer.


“RAZÕES DE UMA CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

A hegemonia da pequena política contamina o sistema partidário e as maiorias nos Parlamentos. Ela busca ostentar a aparência de força contra a qual “não há alternativa”.  O senso comum cristaliza a ideia de que todos os políticos são iguais. Negamos a política como administração de poder entre elites e aceitação do existente como “natural”. AFIRMAMOS a Política como disputa de diferentes projetos de sociedade.

A apatia do cidadão é cultivada como expressão de “normalidade” democrática. Negamos os representantes que se descolam dos anseios dos representados e as negociatas que garantem financiamento de campanhas eleitorais cada vez mais caras. AFIRMAMOS a prioridade do interesse público e da transparência em todas as ações de seus agentes.

Negamos o condomínio de poder que articula grandes empreiteiras, partidos da ordem e encomendas dos governos, e que não quer ser investigado – como revelou o melancólico fim da CPMI Cachoeira/Delta. AFIRMAMOS que há alternativas aos sócios da espantosa operação “abafa” que se apresentam agora como candidatos “imbatíveis” para a direção das Mesas do Congresso.

O PMDB da “moral homogênea” (expressão do saudoso Márcio Moreira Alves) aspira dirigir as duas casas do Congresso e conta com o apoio da base do governo e da oposição conservadora.  Seus candidatos são bem conhecidos não como notáveis, apesar de antigos e experientes parlamentares, mas como notórios frequentadores de territórios nebulosos na vida pública. Negamos o noticiário que dá suas vitórias como inevitáveis. AFIRMAMOS que uma outra prática política é possível e necessária.

Nem mesmo as ordens sociais mais opressivas conseguem abafar a vitalidade que sobrevive na dinâmica social e na movimentação política. Embrionária, às vezes reduzidas ao interior das intenções humanas, a “Política com P maiúsculo, a política que é História”, como definia Joaquim Nabuco, sempre renasce. Negamos o fato consumado e AFIRMAMOS que o primeiro passo da passagem da intenção ao gesto, que pode dotar de eficácia transformadora a insatisfação latente, é contestar o domínio absoluto dos acordos por cargos e do corporativismo.

Negamos os candidatos do condomínio oficial de poder e AFIRMAMOS que oferecer um contraponto radical, frontal e nítido ao que eles representam é um imperativo ético, sobretudo em um pleito de 2 turnos. Os anais da História precisam registrar a existência dos que resistem ao consenso passivo diante da ordem injusta, da degradação do Parlamento e da corrupção sistêmica que a reproduz.  AFIRMAMOS que nosso propósito fundamental é recolocar Política na ordem do dia e acertar o passo do Legislativo Nacional com as grandes questões que afetam a vida do nosso povo.

Estas são as razões da apresentação do nome de Chico Alencar à presidência da Câmara dos Deputados. Sua trajetória de vida e, em especial, a PLATAFORMA que ele defende (em anexo), podem contemplar os desejos sinceros de parlamentares sensíveis à dimensão dessa grave crise da representação, que é a da própria democracia.

Ivan Valente, líder do PSOL na Câmara dos Deputados
Brasília, 31 de janeiro de 2012”

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