Henrique Alves na presidência da Câmara - Sistema nacional de troca de favores - Blog A CRÍTICA

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Henrique Alves na presidência da Câmara - Sistema nacional de troca de favores

Emissoras de Rádio e TV do Rio Grande do Norte, que servem de base ideológica e divulgação das elites locais, exibem exaustivamente o "discurso" feito pelo oligarca "Deputado" Federal, Henrique Alves, forçam a criação da ideia de que a chegada de Henrique à presidência da Câmara é algo de muito valioso para o estado. Ouvindo um locutor de uma ´radio que focava na figura de um "grande líder" político, dizia que era uma "benção" para um estado que tem apenas 8 deputados federais (que não valem opor um) ter o presidente da casa, enquanto estados como São Paulo tem 70, criam entre a população a falsa ideia de que Henrique na presidência da Câmara um ato ultra favorável ao RN, inclusive houveram declarações do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (primo de Henrique) e da governadora do estado, Rosalba Ciarline  (Oligarquia de Mossoró - Rosado) no sentido de que isso traria benefícios para o "povo" do Rio Grande do Norte, na verdade o povo aqui significa as elites; essas oligarquias, que agora terão do lado delas um braço poderoso, o que inclusive cria o problema do municipalismo no Brasil, o município acaba ficando com quase  nada da arrecadação pública em virtude da forma de fazer alianças dessas oligarquias, o predomínio da troca de favores é o fracasso desse sistema, para o prefeito governar ele precisa do apoio dos deputados, e os deputados para não perderem os votos arrecadados pelos líderes municipais não se importam em propor leis que criem uma federação de fato.

Além de tudo, Henrique é a penas a bola da vez para um partido sem política exercer um cargo que ele ganha o direito de exercer por fazer parte de uma coalizão de troca de favores, que infelizmente acaba sendo a marca do sistema nacional.

Matéria do Congresso em foco diz que "O presidente da Câmara é investigado pelo Ministério Público por repassar R$ 357 mil a duas empresas suspeitas. A princípio, o valor bancou aluguel de veículos para o deputado. A “proprietária” de uma empresa disse desconhecer a existência da firma. A outra fornecedora pertence a um ex-assessor do PMDB. Uma emenda dele também beneficiou uma empresa sem identificação no Rio Grande do Norte, cujo dono era um funcionário do deputado".

Veja que discurso - aqui ele diz chegar pela história (o nome que tem), disse ainda que “Talvez muitos não saibam, mas minha família foi a mais cassada pela ditadura militar” (como é deputado desde 1970 é difícil de acreditar).

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