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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Portugueses e espanhóis vão às ruas em apelo aos direitos sociais


Espanha: Manifestações em 50 cidades pelo fim dos despejos

Plataforma de Afectados por la Hipoteca (PAH) convocou estas manifestações para reivindicar o direito à habitação e o fim dos despejos. A Plataforma luta também para que a entrega da casa acabe com a dívida e que as pessoas possam ter habitação social.
Uma das palavras mais gritadas foi: "Rescatad a personas no a los bancos" (“Resgatem as pessoas não os bancos”).
Os despejos tornaram-se um drama cada vez mais pungente no Estado espanhol, com diversas pessoas a suicidarem-se por perderem a sua habitação.
Uma Iniciativa Legislativa Popular (ILP), promovida pela PAH foi apoiada por mais de um milhão e quatrocentas mil pessoas, obrigando ao recuo do PP, que admitiu a suspensão dos despejos, e levando a que a ILP vá ser debatida no parlamento de Espanha, por acordo entre PSOE e PP.
Em Madrid, a manifestação deste sábado encheu a Puerta del Sol. Em Barcelona, a manifestação também contou com a participação de milhares de pessoas.

Portugueses vão às ruas contra cortes nos gastos sociais do estado

Em Portugal o Sábado também foi marcado por protestos. A jornada nacional de luta da Central Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP( decorreu em 24 cidades e juntou muitos milhares de pessoas.
Jornada nacional de luta e ação da CGTP, manifestação de Lisboa - Foto de Paulete Matos
No final da jornada de luta deste sábado, o secretário-geral da CGTP anunciou a participação na manifestação “O povo é quem mais ordena” de 2 de março e a realização de greves, paralisações e ações de luta diárias por todo o país até final de março.
Arménio Carlos acusou o governo de Passos Coelho de “intrujice”, de recorrer à “manipulação” e de estar a preparar um “assalto às funções sociais do Estado”, com o objetivo de transformar num negócio aqueles que são os “direitos elementares de milhões de cidadãos”, como a segurança social, a educação ou a saúde.
“As funções sociais do Estado são uma questão que diz respeito a todos. Cabe aos trabalhadores, aos pensionistas, a todos os democratas, à população em geral, travar esta tentativa de ajuste de contas com Abril”, afirmou Arménio Carlos, que apontou medidas alternativas e exigiu ao governo que corte com a “despesa inútil e parasitária”.
O secretário-geral da CGTP apontou: um corte nos “8.000 mil milhões de juros pagos aos usurários que fazem negócio com a dívida soberana”; um corte “nos milhões desperdiçados nas negociatas das Parcerias Público Privadas”; um corte “nos chorudos benefícios fiscais aos grandes grupos económicos” ou aos “gestores que auferem salários multimilionários”.
Arménio Carlos, em declarações à comunicação social, acusou o governo de "estar obcecado com os números" e de ignorar as pessoas ao querer baixar as pensões de forma definitiva. O líder da CGTP comentava a notícia do semanário Expresso deste sábado que fala da intenção do Governo de cortar de forma definitiva as pensões acima dos 1.350 euros, às quais está a ser aplicado o imposto extraordinário.

Fonte das informações e fotos: Esquerda.net

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