A presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias vai ficar com o Deputado do PSC, ligado à Igreja Assembleia de Deus, a "oportunidade surgiu depois que o PT desistiu de indicar essa nome privilegiando a Comissão de Constituição e Justiça.
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) é uma das 20 comissões permanentes da Câmara dos Deputados, onde atua como órgão técnico constituído por 18 deputados membros e igual número de suplentes, apoiada por um grupo de assessores e servidores administrativos.
Suas atribuições constitucionais e regimentais são receber, avaliar e investigar denúncias de violações de direitos humanos; discutir e votar propostas legislativas relativas à sua área temática; fiscalizar e acompanhar a execução de programas governamentais do setor; colaborar com entidades não-governamentais; realizar pesquisas e estudos relativos à situação dos direitos humanos no Brasil e no mundo, inclusive para efeito de divulgação pública e fornecimento de subsídios para as demais Comissões da Casa; além de cuidar dos assuntos referentes às minorias étnicas e sociais, especialmente aos índios e às comunidades indígenas, a preservação e proteção das culturas populares e étnicas do País
O mais contraditório de tudo isso é que a presidência dessa Comissão ficará com um membro de partido ligado à Assembleia de Deus que tem uma das posturas mais radicais contra uma minoria, a dos homossexuais, um dos membros dessa igreja é o Pastor Silas Malafaia, ano passado Silas esteve em audiência na Comissão de de Seguridade Social e Família (CSSF), onde, foi favorável ao projeto de Decreto Legislativo 234/11, do deputado João Campos (PSDB-GO). Apelidado de "projeto da cura gay", o projeto de Campos tenta sustar partes da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia que falam sobre a relação do profissional de psicologia quanto à orientação sexual de seus pacientes.
A chegada foi tramada, segundo a Revista Época "ao ocupar a comissão das Direitos Humanos, a bancada evangélica espera impedir a tramitação de projetos que considera inadmissíveis, como a possibilidade de troca de sexo por travestis sem autorização judicial e o casamento gay". Uma afronta aos direitos humanos, já que religião é absolutismo, portanto, inconveniente com Direitos Humanos que são em sua essência o respeito à diversidade.
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