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segunda-feira, 4 de março de 2013

Fichas da exclusão

3 horas da madrugada e pessoas em busca de atendimento médico começam a se aglomerar em frente a "Unidades de saúde" na Cidade de Caicó-RN, todas procuram por una ficha, em número delimitado, que lhes garanta o tal "atendimento".

O historiador Eric Hobsbawm disse que o Brasil é uma "Monumento de Injustiça Social", pura verdade, falar em saúde pública onde o cidadão precisa de uma ficha para receber um atendimento médico além de prática antidemocrática é antihumana.

A hipocrisia persegue  a todos, não faltam relatos de pessoas que votaram em Caicó em algum candidato que lhe conseguira uma "consulta".  A doença mais grave de toda é a fragilidade política, aquela da multidão que se diz do verde, do vermelho, agora tem até amarelo, dos sons ligados a todo tempo com Aviões do Forró, dos programas policiais; essa doença não pode ser curada em hospitais, só com política com P maiúsculo, seria a hora pronta de deixar os demagogos de lado.

A assistência médica pode ser um direito de todos, quando e onde precisar, necessita-se que façamos política da forma correta.


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