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terça-feira, 5 de março de 2013

Portugueses recusam cortes no Estado Social


Embora acreditem que o Governo se prepara para cortar no Estado Social, os portugueses entendem que a Educação, Saúde e Segurança Social deveriam ser sempre as últimas áreas a sofrerem cortes na despesa. Em contrapartida, indica um estudo de opinião conduzido pela Universidade Católica, defendem a redução da fatura com os juros da dívida, Defesa e PPP.
Portugueses recusam cortes no Estado Social
Apenas 1 em cada 100 portugueses admite a necessidade de cortar a despesa na Saúde ou Educação e 5 em cada 100 na Segurança Social // Imagem Diário de Notícias
É a maior sondagem efetuada aos portugueses sobre os cortes na despesa previstos pelo Governo, e que devem ser anunciados no âmbito da sétima avaliação da troika que se encontra a decorrer, e os resultados não podiam ser mais esclarecedores. Os cidadãos rejeitam massivamente os cortes no estado social, que o Governo elegeu como prioridade máxima no corte da despesa, e preferem reduzir a fatura na Defesa, Parcerias Público Privadas e nos juros da dívida.
De acordo com o barómetro de fevereiro de 2013 do Centro de Estudos da Universidade Católica para o DN, JN, Antena 1 e RTP, os portugueses encontram-se em choque total com o Governo nesta matéria. Embora considerem que o Governo se prepara para cortar na Saúde, Educação e Segurança Social, estas áreas sociais são precisamente as últimas aonde os portugueses querem ver cortes na despesa.
Parcerias Público Privadas (PPP), juros da dívida e Defesa são, em contrapartida, as rubricas aonde os portugueses consideram que há margem de manobra para reduzir a despesa. Do universo de cidadãos inquiridos, apenas 1% admite a necessidade de cortar a despesa na Saúde ou Educação e 5% na Segurança Social. Apenas dois em cada 100 portugueses acredita que o Governo irá ceder nesta matéria, acabando por não efetuar os cortes de 4000 milhões de euros que vem anunciando. 

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