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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Apesar de Gastar menos da metade dos recursos em 2012 governo anuncia novos investimentos para "enfrentar" a seca no Nordeste

Ontem (Terça-feira 02) foi realizada em Fortaleza a reunião do Conselho Deliberativo da Sudene. Na oportunidade a Presidenta Dilma Rousseff admitiu que o governo foi pego de surpresa pela estiagem: “Ninguém previu a maior seca dos últimos 50 anos”.
Mesmo assim, Dilma salientou que, até agora, não houve saques nem a população está passando fome. E considerou que as ações estruturais desenvolvidas desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicam por que a “cara da miséria na região” não foi aprofundada pela estiagem.

Na verdade o que houve foi o esvaziamento do Campo não podendo mais ser comparada com realidades passadas. Apesar da técnica suficiente a agricultura familiar do Nordeste faliu, a população migrou para as cidades, no Interior do Rio Grande do Norte as áreas rurais encontram-se praticamente abandonadas e a pouca população que resta vive de forma precária com a prática de atividades inconvenientes com esta região, a pecuária a e a agricultura (milho e feijão), sem preparo técnico para conviver com a seca.

Na reunião foram anunciadas novas medidas para "enfrentar" a seca, ou a incompetência, Na presença dos nove governadores da região e do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, foram anunciadas medidas contra os efeitos da seca no Nordeste, uma das piores em 50 anos.
Os investimentos anunciados totalizam R$ 9 bilhões. O compromisso é entregar 130 mil cisternas até julho, construir o restante das 240 mil ainda neste ano, fazer 20 poços profundos de grande vazão e recuperar mais 1.400 poços.

A ordem também foi acelerar uma série de obras estruturantes no Nordeste, como a transposição das águas do Rio São Francisco. Barragens, adutoras e estações elevatórias fazem parte do plano para garantir maior oferta de água na região.

Somados aos R$ 7,6 bilhões já aplicados em ações estruturantes e emergenciais de enfrentamento à seca, o governo está investindo R$ 16,6 bilhões em medidas que vão da prorrogação das operações de crédito rural à criação de uma Força Nacional de Emergência para as questões da estiagem.

Matéria da ONG Contas Abertas publicada ontem  mostrou que Menos da metade dos recursos destinados à seca foram utilizados em 2012. Segundo o levantamento as ações do governo federal destinadas ao fenômeno climático tiveram execução de menos da metade dos R$ 5,6 bilhões orçados para a subfunção orçamentária “Recursos Hídricos” em 2012. Apenas 42,4% da verba autorizada, o equivalente a R$ 2,4 bilhões, foi efetivamente paga nas iniciativas.

com O Povo e Jornal do Senado

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