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terça-feira, 21 de maio de 2013

As críticas ao "sistema político" brasileiro feitas por Joaquim Barbosa estão em qualquer rua

As declarações feitas pelo Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbos, em evento para alunos do curso de direito de uma faculdade de Brasília, a respeito da inversão política dos partidos e do Congresso Nacional e a consequente avaliação feita por alguns parlamentares não é uma avaliação difícil de ser percebida, basta lembrar que as duas casas do Congresso Nacional são dirigidas pelo PMDB, o "partido" marca registrada da troca de favores pessoais a qual se restringe a ocupação do poder no Brasil, não podemos falar em Política neste caso, quem faz política no Brasil não absorve grandes resultados no que diz respeito a obter cargos eletivos.

“O Congresso é inteiramente dominado pelo Poder Executivo. As lideranças [governistas] fazem com que a deliberação prioritária seja sobre matérias de interesse do Executivo. Poucas leis são de iniciativa dos próprios parlamentares”, disse Barbosa.

O Congresso ser dominado pelo executivo é consequência direta do governismo, no Brasil ninguém quer ser oposição, somente quando se é obrigado, casos do PSDB e do DEM, exatamente, por não ser interessante ficas distante do jogo do poder quando é o poder o que interesse em todos os princípios.

Joaquim Barbosa destacou ainda  “[O modelo atual] não contribui para que tenhamos representação clara e legítima. Passados dois anos ninguém mais sabe em quem votou”, criticou. "Teríamos que dividir o país em 513 distritos, onde cada cidadão votaria em quem conhece”. Dividir o país em Distritos ainda não solucionaria essa questão porque o que faz isso ocorrer, esquecer em quem votos, remonta a intensa e histórica fragilidade política que assola nosso povo, as eleições são tratadas como negócio, quem investe mais ganha, além disso eleições no Brasil não tem grande impacto de cunho político-social, trata-se como um jogo onde se tem um "lado", vota-se e depois acabou, outro dia alguém me disse em Pau dos Ferros, município do interior do Rio Grande do Norte que a política tinha passado, ou seja para ele política era aquela "festa" das passeatas em Outubro de 2012. Ser a força política cada indivíduo não convém, a formação histórico cultural do mal da Casa Grande-senzala-capela, nos ensinou a sermos servientes, apolíticos e com mentalidade de trapacear o interesse coletivo.

Isso tudo é feito pelos leites oligárquicas antes donos das terras, hoje os  que fazem esses grandes partidos, modificar tudo isso somente com uma profunda revolução social no sentido de destroçar as desigualdades históricas que estão nas raízes coloniais, criar uma escola crítica militante, fazer com que a filosofia e a política sejam as religiões do nosso povo.

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