Recentemente passaram a ser organizadas pelo Brasil as chamadas " Marchas da Maconha" no sentido de legalizar o consumo do narcótico, um tema que divide as opiniões entre os moralistas contrários e os favoráveis como ideal de liberdade. Uma situação que só podemos classificar na palavra mais usada por Rosa Luxemburg: MISÉRIA.
Marx centrou sua filosofia em torno da emancipação humana e cunhou para sempre na história que "a religião é o ópio do povo", a religião como narcóticos oferecem como anestésico para dores de uma realidade opressora. Marx disse com isso que a religião funciona no sentido de pacificar os oprimidos; e a opressão é definitivamente um erro moral. A religião -- dizia ele -- reflete o que falta na sociedade; é uma idealização das aspirações do povo que não podem ser satisfeitas de imediato. As condições sociais da Europa nos meados do século passado tinham reduzido os trabalhadores a pouco mais que escravos; as mesmas condições produziram uma religião que prometia um mundo melhor na outra vida.
Ainda segundo Marx, a religião não é apenas uma superstição ou uma ilusão. Ela tem uma função social: distrair os oprimidos da realidade de sua opressão.
Ora, usar drogas então reflete uma condição de falta de emancipação, daqueles que precisam de seus efeitos para também anestesiarem-se de problemas de seu cotidiano. É comum jovens, principalmente universitários, usarem narcóticos como sinal de libertação da religião, isso é querer ser diferente fazendo o mesmo?
Quando atingir a emancipação o homem vive sem a necessidade de efeitos que lhes retire aflições.
Não oferecemos respostas é apenas um incentivo para a discussão se proibir ou liberar o uso da maconha não seria uma só miséria.
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