Considerado um dos programas mais assistidos do Rio Grande do Norte o Patrulha da Cidade, exibido pela afiliada ao SBT no estado, TV Ponta Negra, "discutiu" o problema da redução da maioridade penal e, como não podia ser diferente para o tipo de Programa no qual está inserido, o Patrulha apelou para o drama e o sensacionalismo.
A consciência popular já está devidamente distorcida é normal, portanto, acreditar na repressão como sendo a única solução para a violência urbana..
Não poderia ser diferente na terra dos Alves e Maias e suas oligarquias menores, a urbanização e a não necessidade dos miseráveis trabalhando na terra dos oligarcas cria o criminoso deliquente. Confira no vídeo deste link do programa citado; um caso envolvendo dois menores de idade, a degradação, dos delinquentes à forma como é feita a matéria, é a cara de uma terra onde predomina a mais cruel injustiça social.
As piores drogas do Rio Grande do Norte: Religião, Alves, Maia, Costa, Queiroz, Rego, Rosado etc. A questão não é, em essência, a de reduzir a maioridade penal, o número de imputáveis cometendo crimes é muito maior do que o de menores, agora resolver o problema da violência social é um ponto que converge para atitudes diferentes de encarcerar ou condenar à pena de morte ou criar campos de concentração, quem gostar de cadeias lotadas ou belas reportagens para seus programas que reduza para zero a idade de imputação penal, resolver a violência social passa por rupturas que não agradam às elites, nunca vi um apresentador de programa policial pedir a prisão de um Alves, Maia e demais oligarquias, ah eles não fornecem droga, nem incentivam o assassínio, uma visão superficial.
Populismo penal midiático é uma ideia sem ideia, a violência é generalizada e tende a aumentar, claro; os apresentadores de programas policiais quando se defrontam com ideias contrárias a seus dramas parecem pensar, se é que pensam, que estamos negando a violência, que estamos dizendo que os "bandidos" são bons, como se houvessem homens bons ou maus, o noticiário policial é apenas um outro tipo de droga nas sociedades burguesas.
Ensina o festejado professor Eugenio Raúl Zaffaroni que o popularismo penal é uma demagogia que explora o sentimento de vingança das pessoas, mas, politicamente falando, é uma nova forma de autoritarismo. A violência aumenta porque aumentou a miséria. Os anos 1990 foram os anos do festival do mercado: os pobres ficaram mais pobres e alguns ricos, nem todos, mais ricos. Os mesmos autores dessa política de polarização da sociedade são os que hoje pedem mais repressão sobre os setores vulneráveis da população. Querem mais mortos e, entre os infratores e policiais, mais “guerra”. No final, eles são invulneráveis a essa violência. A “guerra” que pedem é a “guerra” entre pobres e/ou contra os pobres. (Reportagem Carta Capital - confira a íntegra aqui)
Populismo penal midiático é uma ideia sem ideia, a violência é generalizada e tende a aumentar, claro; os apresentadores de programas policiais quando se defrontam com ideias contrárias a seus dramas parecem pensar, se é que pensam, que estamos negando a violência, que estamos dizendo que os "bandidos" são bons, como se houvessem homens bons ou maus, o noticiário policial é apenas um outro tipo de droga nas sociedades burguesas.
Ensina o festejado professor Eugenio Raúl Zaffaroni que o popularismo penal é uma demagogia que explora o sentimento de vingança das pessoas, mas, politicamente falando, é uma nova forma de autoritarismo. A violência aumenta porque aumentou a miséria. Os anos 1990 foram os anos do festival do mercado: os pobres ficaram mais pobres e alguns ricos, nem todos, mais ricos. Os mesmos autores dessa política de polarização da sociedade são os que hoje pedem mais repressão sobre os setores vulneráveis da população. Querem mais mortos e, entre os infratores e policiais, mais “guerra”. No final, eles são invulneráveis a essa violência. A “guerra” que pedem é a “guerra” entre pobres e/ou contra os pobres. (Reportagem Carta Capital - confira a íntegra aqui)
"Nunca se corrompe o povo, mas o engana muitas vezes e é somente então que ele parece desejar o mal (Rousseau), Rousseau imaginava que no modelo burguês a classe política se voltaria sempre para o interesse geral, erra mais tarde tornado visível nos estudos de Marx e Engels, na verdade a classe dominante governa para si, como claramente acontece no Rio Grande do Norte e as "ideias" desta classe manipulam os menos favorecidos. Se fizermos um plebiscito, sem dúvidas, a maioria esmagadora da população seria favorável à redução da maioridade penal, e mais uma vez repito, nem sou a favor nem contra, sou a favor do fim da violência social, mas redução de maioridade penal não diminui a injustiça social a céu aberto que é o Brasil, não diminui as desigualdades sociais, não acaba com a miséria religiosa, não desconcentra a posse da terra, não democratiza a mídia manipuladora, a redução da maioridade penal seria muito boa para aumentar a audiência de lixo eletrônico como programas policiais.
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