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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Oligarca do RN surpresa com a violência - Prenda a si próprio

Na Sessão Ordinária de ontem o "Deputada" Márcia Maia mostrou-se surpresa com um assalto ocorrido  durante velório em um Município do interior do estado do Rio Grande do Norte, apontou como causas pera tais fatos ocorrerem a atual gestão do executivo estadual ocupado por Rosalba Ciarline (DEM), mais mais do que uma disputa oligárquica.

Quando diz "a que ponto nós chegamos?" em virtude de um fato desse tipo reflete logo o penamento de que a "maldade" cresce de alguma forma inexplicável, e quando refere-se à "falta de gestão do governo" aponta como motivo a falta de força policial. Ora, é evidente que o governo Rosalba não tem gestão para isso, como para coisa alguma, mas só que não é exclusividade deste governo; Márcia é filha de um casal de oligarcas, Wilma de Faria e Lavousier Maia, dois que já ocuparam o cargo de governador do RN. Todos os governos até hoje do Rio Grande do Norte são de base oligárquica e se sustentam a base da inversão de valores, subvertem a ordem favorecendo apoiadores, disfarçam o serviço público em favor e põem na "consciência" popular um apolitismo crônico.

Essa violência que cresce a cada dia não tem nem um reflexo de maldade que suponham  vinda com os homens ao nascerem ela é apenas produto social, quando deixamos de sermos rurais e urbaniza-se a vida no RN as oligarquias que mantinham a grande maioria da população lhe servindo no trabalho agrário braçal agora se esconde em suas casas, já não precisa de tanta mão-de-obra, e a delinquência é específica do capitalismo consumista, sendo o roubo e o assassínio vertentes primeiras dessa delinquência, criada exatamente para fragilizar e tornar desprezível esse inimigo do sistema.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte é uma concentração de interesses oligárquicos que se mantêm fazendo a população atuar contra ela mesma, não há um programa de oposição ou de governo, há sim uma luta incessante pelo poder, percebe-se fácil o cuidado ao serem colocadas palavras, as bajulações, quem não tem espírito pública preza sempre pelo poder.

Demonstram dramas sobre esses problemas que afeta em cheio a vida dos potiguares exatamente para buscar comoção e passar desvelo pelo interesse público quando são na verdade os culpados pela caótica situação.

Só há uma ação para dar vida ao Rio Grande do Norte: fazer política, o que significa não esperar que oligarcas "trabalhem pelo povo" como costumam dizer, mas sim que o povo se organize politicamente e coloque esses anacronismos no museu de porcarias.


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