Falando acerca da temática da redução da menoridade penal o Vereador de Natal, Adão Eridan, do PR, mostrou toda a inutilidade que pode se tornar um cargo dito representativo, o vereador defendeu a pena de morte e afirmou que o Governo não pode continuar gastando milhões de reais todos os anos com presos considerados “irrecuperáveis”, que são “nocivos à sociedade”.
Questionado como reagia a alguns vereadores que o contestam no plenário da Câmara Municipal de Natal, Adão Eridan afirmou que não se preocupa com isso.
“Para esses, é muito fácil. Adota um, dois ou três bandidos e leva para casa. Balança na rede e coloca para dormir”, ironiza Adão Eridan, que tem recebido críticas e declarações contrárias ao seu posicionamento, principalmente por parte dos vereadores, Amanda Gurgel, do PSTU, Sandro Pimentel e Marcos Antonio, ambos do PSOL, além do vereador do PSB, Franklin Capistrano, que é católico praticante e ministro da eucaristia.
Não são os menores que devem ir para a prisão e sim os oligarcas que devem sair do poder. Isso eles não mostram. Percebemos que está se tornando sufocante viver no Rio Grande do Norte, o conflito se torna cada vez mais agonizante e a miséria antes religiosa e típica à servidão nas terras dos latifundiários agora se materializa na violência. Faz-nos pensar que quem é contra a maior repressão penal nega a violência, quanro procuramos solucionar a violência social como um todo.
A grande violência está disfarçada, ela é a manipulação e o domínio, a desigualdade. A violência sensível se concretiza no roubo e no assassínio, o drama do noticiário policial, o clamor popular por pena de morte, cadeia, segurança etc. é um sentimento primitivo de vingança que não conhece a real violência. Nos dois casos as classes mais pobres sofrem os piores efeitos e ela ainda legitima as oligarquias do estado.
Não há por que não derrubar.
Com Jornal de Hoje Natal
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