A Turquia teve mais um dia de intensas manifestações neste Sábado (08), foi um dia também de forte repressão policial.
Em Istambul e Ancara voltaram a registar-se confrontos entre manifestantes e polícia, na nona noite consecutiva de protestos contra o governo turco.
Foto: France Presse |
As torcidas dos três clubes de futebol da cidade, Galatasaray, Fenerbahçe e Beşiktaş juntaram-se também numa marcha contra o governo.
Outro protesto, também em Istambul, juntou um grupo de feministas. O objetivo é o mesmo: o derrube do AKP, partido de inspiração islâmica.
Na noite uma multidão pediu a saída de Erdogan do Governo. No subúrbio de Gazi centenas de pessoas enfrentaram com “cocktails molotov” as forças da ordem, que responderam com canhões de água.
Na capital Ancara, a polícia antimotim dispersou violentamente cerca de cinco mil manifestantes que se tinham reunido na praça Kizilay, no centro da cidade, fazendo – segundo os media presentes no local – um uso abundante do tão criticado gás lacrimogéneo.
De acordo com as televisões turcas, vários manifestantes ficaram feridos. A carga policial ocorreu depois dos contestatários recusarem evacuar a praça e terem bloqueado o tráfego na zona.
Se o movimento de contestação não dá sinais de perder vitalidade, o governo também não parece disposto a ceder, apesar de ter adotado um tom mais conciliador.
Um dia depois do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, ter dito estar disposto a ouvir todas as “exigências democráticas”, o partido AKP no poder rejeitou a hipótese de avançar com eleições antecipadas.
Enquanto diz que a saída seria a negociação veja só a repressão.
Fonte das Informações: Euronews
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