A sociedade é o reino das ideias substancializadas em ISMOS necessitando sempre de seguidores, uma ideia que possa ser muito proveitosa ao gênero humana pode ser depravada pelo seguidorismo, por isso que Karl Marx falou que se existisse Marxismo ele não seria marxista; Marx sabia que o homem precisa de emancipação e reconheça a simples humanidade alienada, exatamente, pelas defesas de artificialidades produzidas na sociedade.
A obra Marxiana constitui-se em um enfrentamento as alienações produzidas pela sociedade sobre a humanidade.
As guerras religiosas são um grande exemplo acerca dessa temática das defesas de ISMOS, a tentativa de eliminar quem pensa diferente, mostra o caráter absoluto de uma ideia institucionalizada e que faz diferenciar seres do mesmo gênero, portanto, trata-se de um distanciamento da própria humanidade.
Os sistemas havidos no mundo como socialistas nunca passaram de pesadas instituições tentando abarcar seguidores e nunca buscando a emancipação da humanidade, institucionalizaram a obra Marxiana e a transformaram em um Marxismo institucionalizado, por isso intolerante.
Na obra de Feuerbach percebe o materialismo formulado no sentido de superar a religião pela filosofia para em seguida essa filosofia voltara a ser religião, quando a filosofia volta a ser religião ela o faz no sentido de ser ação prática modificadora da realidade, não quer dizer que seja um ISMO fechado e em defesa de si mesmo.
O socialismo só pode ser a necessidade de humanidade, o capitalismo o distanciamento e fetichização do mundo. O Socialismo precisa ser sempre humano e emancipador esse é o caminho.
"A política socialista não é por isso uma religião, a propaganda de uma ideia, o culto de um mito. É uma intervenção aqui e agora. É uma política concreta para hoje". (Revista Vírus)
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