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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Turquia: Sindicatos respondem à repressão com greve

Várias centrais sindicais turcas decidiram, esta segunda-feira, marcar greve, juntando-se, assim, aos protestos contra o Governo do AKP do primeiro-ministro Erdogan. A condenação da violência governamental e os ataques à democracia estão na primeira linha da denúncia das organizações sindicais.
Algumas das principais centrais sindicais da Turquia, entre elas a Confederação dos Sindicatos Revolucionários (DISK), a Confederação dos Trabalhadores do Setor Público (KESK) e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação e da Ciência (Eğitim-Sen), decidiram esta segunda-feira, após reunião matinal conjunta, marcar greve.
Os sindicatos decidiram, desta forma, aliar-se aos protestos anti-governo, que já se alastraram por todo o país, e à condenação da brutal repressão com que o Governo de Erdogan tem respondido.
“O terror de Estado implementado contra os protestos de massas em todo o país, mostrou uma vez mais a inimizade do Governo do AKP para com a democracia”, acusa a Confederação dos Trabalhadores do Setor Público, que fará greve nos dias 4 e 5 de Junho. Esta organização sindical representa mais de 240 000 trabalhadores e 11 sindicatos.
"Apelamos a todos os nossos membros e trabalhadores universitários para apoiar a nossa greve ao trabalho com a consciência e responsabilidade ligada a estes dias históricos, e para elevar a nossa justa luta contra as políticas anti-laborais do AKP e o terror de Estado", lê-se no comunicado do Sindicato dos Trabalhadores da Educação e da Ciência, que fará greve nos dias 3 e 4 de Junho.
A greve dos trabalhadores da aviação civil, que começou no dia 15 de Maio, continua sem fim previsto.

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