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domingo, 28 de julho de 2013

A forte presença da religião na TV brasileira - A fraqueza do status quo vigente

O tempo de programação religiosa exibida pela TV aberta no Brasil chega a 140 semanais. A Rede TV lidera com 27%  ou  46 horas semanais de sua programação destinada a esse gênero, seguida pela Record, de propriedade do fundador de uma seita evangélica, com 32 horas semanais e pela Band com 31 horas.  O gênero é o que ocupa o maior espaço nas grades com 13,55% do tempo médio. Esta semana a Globo fez uma cobertura expressiva da visita do Papa ao Brasil, a Igreja Católica conta com diversas emissoras como a Rede Vida e a TV Canção Nova. As TV´S encontram uma forma de obter vultuosos lucros.

Fortemente influenciado pelo catolicismo trazido pela invasão mercantilista portuguesa e distante da educação o Brasil sempre fora repleto de misticismos, de profetas como Antônio Conselheiro e o Padre Cícero, muito prestígio dos padres católicos e agora dos líderes das seitas evangélicas.

Esses últimos lideram a presença em grandes canais de tv aberta do país, com TV´S próprias e horários comprados, difundem formas de conseguir prosperidade e fazem mercado de milagres.

A religião oferece o consolo diante da transitoriedade e fragilidade do corpo humano possuidor de raciocínio, com sua autodestrutividade  fraqueza diante da natureza.

No Brasil a religião é diretamente ligada ao domínio político de oligarquias e agora tem bancadas e partidos dos líderes das seitas evangélicas fazendo parte do status quo.

Pouca educação é a grande mazela social do país. As pessoas querem curas, alívios para as tormentas internas, enfrentar a miséria, sem compreender tudo isso ficam entregues aos preceitos religiosos.

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